Café: Após levantamento da Conab, indústria vê possibilidade de importação de conilon ser liberada

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O Mapa (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento) divulgou ontem (11) uma prévia sobre o levantamento feito dos estoques brasileiros de café conilon (robusta) nos estados do Espírito Santo, Rondônia e Sul da Bahia. Segundo a instituição, o volume em armazéns do grão varia entre 1,5 milhão a 1,7 milhão de sacas de 60 kg. Segundo a ABIC (Associação Brasileira da Indústria de Café), os dados divulgados confirmam a situação dramática no Brasil e a necessidade de importação do grão o quanto antes uma vez que a produção neste ano deve ser mais baixa por conta da bienalidade.

“Esses números mostram a baixa disponibilidade de café conilon no país. Esse volume não garante suprimento para manter o trabalho da indústria, que consome mensalmente 1,2 milhões de sacas”, afirma o diretor executivo da ABIC, Nathan Herszkowicz. Ele pondera ainda que esse dado verificado pela Conab (Companhia Nacional de Abastecimento) pode ser ainda mais baixo uma vez que não leva em conta os cafés já vendidos nas cooperativas, comerciantes e indústria.

O levantamento realizado pela Conab é preliminar, cerca de 70% dos armazéns foram visitados, e foi feito a pedido do ministro da agricultura, Blairo Maggi, antes de qualquer decisão sobre a importação da variedade. Na sexta-feira (13), a companhia deverá ter os números totalmente fechados do país, indicando a situação do abastecimento, para nortear medidas a serem adotadas.

O secretário de agricultura, Neri Geller, prevê que a disponibilidade do produto poderá chegar a 1,8 milhão de sacas. Na próxima terça-feira, a partir das 16h, o secretário, os técnicos do ministério e da Conab e representantes dos produtores e da indústria, deverão discutir novamente a situação do abastecimento do produto. Após isto, o ministro Blairo Maggi vai tomar a decisão quanto à realização ou não de importações do café robusta.

Representantes da indústria pleitearam a importação de 200 mil toneladas mensais, no período compreendido entre janeiro e maio, volume que seria isento da tarifa de importação. Acima disso, seria aplicada a Tarifa Externa Comum (TEC) de 35%. Os cafés poderiam ser importados de países como o Vietnã e Indonésia. O diretor do Sindicato Nacional da Indústria do Café Solúvel, Agnaldo de Lima, reforça o pedido de importação. “Se o Brasil não cumprir as cotas de exportação, compradores internacionais buscarão outros fornecedores de solúvel”, disse.

O setor produtivo afirma que existe sim café disponível no país e que as indústrias não precisariam fazer a importação. “Somos reticentes quanto à importação do café verde em regime de drawback – voltado ao beneficiamento e posterior exportação – e aos impactos que a operação poderá ocasionar aos produtores brasileiros. Nosso intuito, nesse cenário de debates, é evitar medidas surpreendentes e tomadas à revelia do consenso do setor privado”, disse o CNC em informativo.

 

Por: Jhonatas Simião
Fonte: Notícias Agrícolas

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