Café: Bolsa de Nova York opera com ligeira queda nesta tarde de 6ª feira após dois pregões seguidos de alta

As cotações do café arábica na Bolsa de Nova York (ICE Futures US) operam com ligeira queda nesta tarde de sexta-feira (28). O mercado realiza ajustes após avançar por dois pregões consecutivos. No início da sessão, os futuros chegaram a operar do lado azul da tabela estendendo os ganhos do dia anterior.

Por volta das 12h26, o vencimento dezembro/15 anotava 123,85 cents/lb e 70 pontos de baixa, o março/16 tinha 127,40 cents/lb com recuo de 60 pontos. O contrato maio/16 operava com 129,80 cents/lb e 35 pontos negativos, e o julho/16 registrava 131,85 cents/lb com desvalorização de 40 pontos.

A previsão de chuva para as principais regiões produtoras de café do Brasil no início do próximo mês também atuam como fator baixista nesta sexta-feira. As informações são de agências internacionais. De acordo com a Climatempo, está prevista, entre os dias 27 de agosto e 10 de setembro, ocorrência de precipitação acumulada de 10 a 30 milímetros sobre o cinturão produtivo.

Nas últimas duas sessões, o mercado encontrou suporte no câmbio. O dólar se desvalorizou ante o real. Após migrar para títulos do Tesouro no início da semana, com um cenário externo turbulento que afetou praticamente todas as commodities, os operadores realizaram recompras em Nova York ontem.

Hoje, por volta das 11h30, a moeda norte-americana avançava 0,18%, cotada a R$ 3,5593 na venda.

Na última sessão, a revisão para baixo da safra do Brasil por parte de alguns players, que tinham uma visão otimista sobre a produção do país, também ajudou a impulsionar o mercado.

As principais estimativas estrangeiras dão conta de uma safra do Brasil em torno de 50 milhões de sacas de 60 kg, enquanto as brasileiras acreditam em colheita de até 10 milhões de sacas a menos.

De acordo com o analista de mercado da Maros Corretora, Marcus Magalhães, o mercado interno hoje tem dia lento, com negócios isolados. Ainda assim, os preços continuam firmes. Os melhores tipos são negociados por aproximadamente R$ 500,00.

Por: Jhonatas Simião
Fonte: Notícias Agrícolas