Com oferta menor, carnes têm altas generalizadas, diz Cepea

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A restrição de oferta de animais para o abate provocou altas generalizadas nas cotações das carnes em agosto, de acordo com levantamento divulgado ontem pelo Centro de Estudos em Economia Aplicada (Cepea), vinculado à Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq/USP).

Além da menor oferta no Brasil, os preços da carne suína estão sendo particularmente favorecidos pela epidemia de diarreia suína (PED, na sigla em inglês), que causou redução drástica do plantel de suínos de países como EUA e Canadá. Nesse contexto, o preço da carne suína no mercado doméstico brasileiro sentem os reflexos.

No acumulado deste mês até a última segunda-feira, o preço da carcaça comum de suíno no atacado da Grande São Paulo registrou valorização de 20,3%, para R$ 6,53 o quilo – na comparação com agosto do ano passado, a alta é de 23%. Na sexta-feira passada (dia 22), destacou o Cepea, a carcaça comum de suíno atingiu preço nominal recorde, de R$ 6,54 o quilo.

“As valorizações recentes decorrem da oferta relativamente baixa tanto de boi quanto de frango e suíno”, apontou o Cepea, no relatório divulgado ontem. Além disso, o centro de estudos também observou que a demanda externa para as carnes de frango e bovina é forte.

O cenário de alta de preços para a carne bovina se intensificou em agosto, após a valorização vista em junho e julho por conta da demanda mais forte no período da Copa do Mundo. No front externo, tanto volume quanto o preço têm registrado forte incremento, sobretudo devido à restrição de oferta de animais em concorrentes importantes do Brasil, como os EUA.

No acumulado do mês até dia 25, o preço da chamada “carcaça casada bovina” -conjunto de peças comumente vendido no atacado – chegou a R$ 8,12 o quilo na Grande São Paulo, valorização de 6,4%. Quando deflacionada pelo IGP-DI, a média da carcaça bovina em agosto é a maior desde novembro de 2010, de acordo com o Cepea. Na comparação com agosto do ano passado, a alta é de 26%.

A valorização da carne bovina em agosto reflete o período de entressafra das pastagens, por conta das chuvas mais escassas. No início da entressafra, entre junho e junho, a oferta de boi gordo vinha até ajudando, uma vez que os pecuaristas aceleraram o envio do gado para abate por conta da menor qualidade das pastagens.

Em agosto, porém, essa oferta diminuiu, e o movimento de alta se materializou de maneira contundente. E há analistas que acreditam que há espaço para novas altas do boi gordo, ainda que o momento mais fraco da economia brasileira coloque dúvidas sobre o repasse à carne.

No caso da carne de frango, também favorecida pelo mercado externo, o preço da ave inteira congelada subiu 17,4% em agosto, para R$ 3,53 o quilo, aponta o Cepea – na comparação com o mesmo período do ano passado, a alta é de 5%. Já o frango inteiro resfriado subiu 15,8%, para R$ 3,55 o quilo.

Fonte: Valor Econômico.

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