Milho: Em Chicago, mercado inicia sessão desta 6ª feira com ligeiras perdas

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As cotações futuras do milho negociadas na Bolsa de Chicago (CBOT) iniciaram sessão desta sexta-feira (2) em campo negativo. As principais posições do cereal exibiam perdas 1,00 e 2,25 pontos, por volta das 8h04 (horário de Brasília). O contrato dezembro/15 era cotado a US$ 3,86 por bushel, depois de encerrar o dia anterior a US$ 3,88 por bushel.

Nesse instante, os participantes do mercado permanecem focados na colheita do milho nos Estados Unidos. Com pouco mais de 18% da área semeada colhida até o início dessa semana, a perspectiva é que os trabalhos tenham avançado nos últimos dias. O USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) atualiza os números na próxima segunda-feira.

Além disso, os relatos de produtividade das lavouras também são acompanhados de perto. “Agora, o tamanho da safra é fundamental para os preços, para melhor ou pior”, disse Bob Burgodorfer, analista e editor da Farm Futures.

Confira como fechou o mercado nesta quinta-feira:

Milho: Com suporte do dólar, preço consolida ganho de 2,13% no Porto de Paranaguá nesta 5ª feira

Mais uma vez, a alta do dólar impulsionou o preço da saca do milho praticado no Porto de Paranaguá. Depois do recuo registrado no dia anterior, a cotação subiu e fechou a quinta-feira (01) a R$ 35,00/ saca para entrega outubro/15. Em São Gabriel do Oeste (MS), o dia também foi positivo, com ganho de 2,13% a saca negociada a R$ 24,00. Nas demais praças pesquisadas pelo Notícias Agrícolas, as cotações permaneceram estáveis.

O câmbio finalizou a sessão de hoje a R$ 4,0024 na venda, com alta de 0,93%. Na mínima do dia, o dólar chegou a R$ 3,9378 e, na máxima, atingiu R$ 4,0210. A moeda norte-americana voltou a subir em meio às incertezas políticas e econômicas do Brasil, de acordo com informações da agência Reuters.

No mercado interno, as cotações também têm encontrado suporte na valorização cambial. Paralelamente, as exportações têm sido favorecidas, no balanço de setembro, o país exportou 3.455,2 milhões de toneladas de milho, com média de 164,500 mil toneladas, segundo informou a Secex (Secretaria de Comércio Exterior) nesta quinta-feira.

O volume diário representa um crescimento de 51,3% em relação ao indicado no mês anterior, de 108,8 mil toneladas. No período, os embarques renderam ao Brasil uma receita de US$ 580,2 mil, com média diária de US$ 27,6 mil. Em setembro de 2014, os produtores exportaram 2.683,9 milhões de toneladas do grão, com média diária de 122 mil toneladas.

Para essa temporada as projeções para as exportações são bastante otimistas. E a cada ano, o país se consolida como um grande player no mercado do cereal. Os embarques poderão ficar acima do recorde observado em 2013, de 26 milhões de toneladas.

Bolsa de Chicago

Após uma sessão de bastante volatilidade, os preços do milho negociados na Bolsa de Chicago (CBOT) fecharam o dia com ligeiras altas, próximos da estabilidade. As principais posições do cereal encerraram o pregão com leves ganhos entre 0,75 e 1,00 pontos. O vencimento dezembro/15 era cotado a US$ 3,88 por bushel, depois de iniciar o dia a US$ 3,86 por bushel.

Segundo informações de agências internacionais, os contratos mais curtos encontraram suporte nos ganhos mais fortes registrados nos contratos vizinho, do trigo. As principais posições do cereal finalizaram o dia com altas 4,00 e 5,50 pontos em Chicago. Por sua vez, nos vencimentos mais longos, as altas foram menores, um reflexo do relatório de vendas para exportação.

Ainda hoje, o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) reportou que até a semana encerrada no dia 24 de setembro, as vendas de milho somaram 748,2 mil toneladas da safra 2015/16. No período, o principal comprador do produto norte-americano foi o México, com a aquisição de 638,6 mil toneladas.

Da safra 2016/17, os números ficaram em 53,1 mil toneladas, com o Panamá como o principal comprador do grão. No total, as vendas ficaram em 801,3 mil toneladas, frente as apostas dos participantes do mercado que estavam entre 700 mil a 900 mil toneladas. No acumulado do ano comercial, as vendas de milho norte-americano estão em 10.513,8 milhões de toneladas.

Ainda assim, é consenso entre os analistas que o foco dos investidores nesse momento é o andamento da colheita do cereal e os índices de produtividade que estão sendo registrados no país. Até o começo dessa semana, pouco mais de 18% da área plantada havia sido colhida, de acordo com dados do USDA. Os números serão atualizados na próxima segunda-feira.

Até lá, os participantes do mercado acompanham as previsões climáticas e realizam novas apostas para o avanço dos trabalhos de campo. Por enquanto, o clima se mostra favorável para o andamento da colheita, porém, nos próximos 6 a 10 dias, o Meio-Oeste dos EUA deverá receber chuvas até 40% acima da média, conforme informações do NOAA – Serviço Oficial de Meteorologia do país.

“Poderemos ver a colheita desacelerando em algumas áreas neste final de semana devido às chuvas. Esse é um fator que pode influenciar os negócios nesta sexta-feira, já que os investidores se preparam para o próximo relatório do USDA na próxima semana. Nesse momento, o tamanho da safra é fundamental para os preços, para melhor ou pior”, disse Bob Burgdorfer, analista e editor da Farm Futures.

Já em relação à produtividade, há relatos de bons índices em muitas áreas no país, entretanto, nos próximos dias, os produtores iniciarão a colheita nos locais que foram atingidos pelas intempéries climáticas. Com isso, há um consenso no mercado de que o rendimento das lavouras possa ficar abaixo das estimativas oficiais.

Por: Fernanda Custódio
Fonte: Notícias Agrícolas

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