Soja amplia perdas em Chicago e cai mais de 20 pontos nesta 6ª

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O mercado da soja vem ampliando suas perdas na sessão regular desta sexta-feira (1) na Bolsa de Chicago. Assim, por volta de 12h50 (horário de Brasília), os contratos mais negociados perdiam mais de 20 pontos, com o vencimento novembro/14 valendo US$ 10,62 por bushel. O contrato agosto/14, no entanto, perdia somente 6,50 no mesmo momento.

Segundo o consultor em agronegócio Ênio Fernandes, o mercado entra agora em um momento de intensa volatilidade, sentindo a forte influência do mercado financeiro e, ao mesmo tempo, aumenta sua atenção ao comportamento do clima nos Estados Unidos, uma vez que se inicia hoje o mês determinante para o cultivo da soja nos Estados Unidos.

Diante desse novo momento, os fundos de investimento continuam bastante presentes no mercado e, o forte recuo de hoje, reflete um acentuado movimento de vendas. Com uma maior aversão ao risco no financeiro, os investidores têm deixado boa parte de suas posições em ativos mais sensíveis à essas incertezas e migraram para outros mais seguros como o dólar e os títulos do governo americano.

Mercado Financeiro – No financeiro, muitas informações chegam ao mesmo tempo e trazem preocupações aos investidores. Na Argentina, o prazo para uma solução da dívida do país com os fundos norte-americanos terminou sem um acordo e, tecnicamente, entrou em um calote. O ministro da economica argentino, no entanto, não reconhece o default já que parte do dinheiro já foi depositado, apesar de o pagamento não ter sido legitimado pela justiça dos EUA.

Além disso, o banco português Espírito Santo divulgou seu balanço mostrando alguns problemas e uma certa insegurança, o que também impactou negativamente sobre o mercado. O prejuízo da instituição, no segundo trimestre do ano, foi de 3,4 bilhões de euros. As perdas aconteceram em meio à uma séria crise financeira, marcada por calote de empresas do grupo e o pedido de uma recuperação judicial de uma parte do conglomerado, segundo noticiou o Estadão nesta sexta.

Por outro lado, foi divulgado o crescimento da economia dos Estados Unidos em 4% no segundo trimestre do ano. O número veio bem acima do esperado e, hoje, os novos dados sobre os empregos no país serão divulgados e também devem movimentar o mercado. Além disso, números fortes sobre a indústria da China complementam o cenário.

Além dos problemas econômicos, há ainda os conflitos geopolíticos se intensificando na Rússia, na Ucrânia, na Síria, e entre Israel e Palestina.

Clima nos EUA – Complentando o cenário, a cultura da soja entra no mês em que as situações climáticas são essenciais para definir o potencial produtivo das lavouras norte-americanas.

Até o momento, o quadro climático se mostrou favorável, porém, são necessárias boas chuvas para que as atuais condições se mantenham e as expectativas de uma grande safra, a maior da história do país, sejam confirmadas. A última estimativa do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) é de que sejam colhidas 103,42 milhões de toneladas, com uma produtividade de 51 sacas por hectare de produtividade.

Fonte: Notícias Agrícolas

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