Trigo: Após USDA cortar produção da Rússia, mercado encerra 3ª feira com alta de mais de 3% em Chicago

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Nesta terça-feira (12), os futuros do trigo negociados na Bolsa de Chicago (CBOT) finalizaram o pregão com altas entre 19 e 20 pontos, uma valorização de mais de 3%. O vencimento julho/18 era cotado a US$ 5,34 por bushel, enquanto o setembro/18 operava a US$ 5,50 por bushel. O dezembro/18 fechou a sessão a US$ 5,72 por bushel.

De acordo com informações da Reuters internacional, as cotações do cereal foram impulsionadas pelas novas projeções de oferta e demanda reportadas pelo USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) nesta terça-feira. “Os preços subiram mais de 3% depois que o departamento americano reduziu a sua estimativa de produção na Rússia”, completa a agência.

Nesta terça-feira, o USDA indicou a safra de trigo da Rússia em 68,5 milhões de toneladas na temporada 2018/19. Em maio, a projeção era de 72 milhões de toneladas. As exportações do país também recuaram e passaram de 36,5 milhões para 35 milhões de toneladas de trigo.

O corte na produção é decorrente das adversidades climáticas enfrentadas pelo país. A falta de chuvas observada no sul do país em maio e junho provavelmente reduzirá a produção de trigo da Rússia em 30% em relação ao ano anterior, conforme destacou a unidade comercial do sul-produtor Steppe Agroholding a Bloomberg.

“Qualquer chuva antes do trigo começar a ser colhido no final do mês provavelmente não ajudará as plantações”, disse Alexey Novoselskiy , diretor geral da unidade de comércio de Rostov-on-Don em entrevista a Bloomberg.

Diante desse quadro, os gerentes financeiros são os mais otimistas em 10 meses. E, no acumulado do ano, as cotações futuras do trigo já subiram cerca de 22% na Bolsa de Chicago, tornando o grão uma das commodities de melhor desempenho.

Relatório do USDA

Ainda no boletim, o departamento estimou a produção americana em 49,74 milhões de toneladas na temporada 2018/19. Em maio, a projeção era de 49,57 milhões de toneladas. Os estoques finais americanos passaram de 25,98 milhões para 25,74 milhões de toneladas.

Para a produção global de trigo, a estimativa ficou 744,69 milhões de toneladas, contra as 747,76 milhões estimadas no último relatório. Já os estoques finais subiram de 264,3 milhões para 266,1 milhões de toneladas.

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Fonte: Notícias Agrícolas

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