Commodities Agrícolas

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Mercado climático
Os preços do café arábica voltaram a oscilar ao sabor das previsões climáticas e dispararam na sessão de ontem na bolsa de Nova York. Os lotes para dezembro fecharam com alta de 980 pontos, a US$ 1,9745 a libra-peso, o maior valor desde 7 de maio. Previsões de tempo seco nos próximos dias em regiões produtoras no Brasil voltaram a atrair especuladores que estavam fora do mercado. Além disso, como ressaltou Rodrigo Costa, da Newedge, as férias de verão terminaram ontem na Europa e acabam hoje nos EUA – o que costuma deflagrar o início de uma temporada de compras volumosas por parte dos torrefadores, de olho no aumento da demanda no inverno no Hemisfério Norte. No mercado interno, o indicador Cepea/Esalq para a saca de café arábica subiu 4,82%, para R$ 448,44.

Disparada em NY
Os contratos do suco de laranja concentrado e congelado (FCOJ, na sigla em inglês) para novembro fecharam com alta de 710 pontos ontem em Nova York, a US$ 1,516 por libra-peso. Foi a maior variação positiva na bolsa desde 8 de novembro de 2013, e o valor alcançado é o maior desde 23 de julho. A tempestade tropical Cristobal beirou a Costa Leste dos EUA e, embora não ameace mais a área citrícola da Flórida, chamou a atenção dos traders para o período de furacões no país, que vai até novembro. Durante esse período, o mercado costuma ficar mais volátil por causa da possibilidade de tempestades prejudicarem os pés de citros. No mercado spot paulista, o preço da laranja destinada às indústrias apurado pelo Cepea/Esalq caiu 0,1%, para R$ 10,01 a caixa de 40,8 quilos.

Teto em um mês
Os lotes do algodão registraram alta expressiva ontem, acompanhando o desempenho das demais commodities na bolsa de Nova York – que encontraram suporte na desvalorização do dólar. Dezembro subiu 74 pontos, a 66,89 centavos de dólar por libra-peso, maior valor desde 23 de julho. Desde o início do mês, os preços já subiram 6,39%, ante incertezas sobre a nova política de subsídio na China e por conta da perda de qualidade nas áreas plantadas nos EUA nas últimas semanas – embora a situação ainda esteja melhor que no ano passado. A agência DTN prevê clima seco nas regiões produtoras do país nos próximos dias. No mercado doméstico, o indicador Cepea/Esalq para a pluma com pagamento em oito dias subiu 0,28%, para R$ 1,7242 a libra-peso.

Atenção à nova safra
Os contratos da soja voltaram a recuar na bolsa de Chicago ontem. Os lotes para novembro fecharam em queda de 1,25 centavo, a US$ 10,28 por bushel. A situação atual dos estoques nos EUA já pesa menos nas negociações e os traders estão concentrados na produção da safra 2014/15 no país, que será recorde. Circulam informações de que produtores do sul dos EUA já iniciaram a colheita, com produtividades acima do esperado. Na semana passada, houve uma deterioração marginal na qualidade das lavouras americanas, mas a variação foi pequena e pode ser revertida nesta semana, uma vez que o clima está mais úmido, segundo a empresa de meteorologia DTN. No mercado interno, o indicador Cepea/Esalq para a saca de 60 quilos no Paraná recuou 1,06%, para R$ 63,21.

Fonte: Valor Econômico.

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