A startup alemã Lilium anunciou teste de sua aeronave com capacidade para cinco lugares, totalmente elétrica, e em escala total. Foi o mais recente de uma série de testes bem-sucedidos para a empresa, que desenvolve meios de transporte elétricos e que pretende ter “carros voadores” sobrevoando as cidades na próxima década.
No vídeo abaixo, o jato pode ser visto decolando verticalmente, pairando por alguns segundos e então pousando com sucesso. Pode parecer pouco, mas para uma empresa que planeja lançar um serviço de táxi aéreo até 2025, é um grande passo.
Não há cauda, leme ou hélices. Quando estiver completo, o Lilium terá um alcance de 300 quilômetros e uma velocidade máxima de 300 km/h, segundo a empresa. Isso, é muito mais do que seus concorrentes pretendem alcançar com os ‘carros voadores’.
Em 2017, a Lilium havia realizado um teste com sucesso de um jato de dois lugares. Este foi capaz de demonstrar a mudança do vôo vertical para o dianteiro, algo que o atual modelo da Lilium ainda não conseguiu. Nessa situação, o principal desafio é a relação entre potência e peso.
As baterias de hoje em dia não têm energia o suficiente para tirar aviões do solo. Por essa razão, os jatos ainda utilizam combustíveis convencionais. Em uma comparação, o combustível dá cerca de 43 vezes mais energia do que uma bateria que, além de tudo, é pesada.
Quando em ação, o modelo de negócios da empresa funcionaria igual ao do Uber: um aplicativo no qual as pessoas podem reservar um táxi aéreo para, por exemplo, leva-las do centro de Manhattan até o aeroporto JFK. Esse serviço deverá custar cerca de US$70 dólares (280 reais); para efeito de comparação, o helicóptero da Uber atualmente cobra cerca de US$195 (R$ 770) pelo mesmo trajeto.
Ao contrário de alguns de seus concorrentes, a Lilium planeja manter um piloto humano a bordo de sua aeronave. “Isso permitirá um processo de certificação mais fácil”, disse Gerber. A empresa está em processo de garantir a certificação para o táxi aéreo de cinco lugares junto à Agência Europeia para a Segurança da Aviação e também buscará uma solicitação junto à Administração Federal de Aviação dos EUA.
Via: The Verge
Fonte: Agencia Estado