
Os contratos futuros do café fecharam em queda na sexta-feira na bolsa de Nova York, pressionados por um elevado estoque global e em meio a mais uma grande safra no Brasil. As preocupações com o clima frio no Brasil diminuíram. Os contratos com vencimento em dezembro recuaram 2,39% (305 pontos), a US$ 1,2425 por libra-peso. “Houve muitas especulações com notícias de que poderia haver geadas”, afirmou o trader Davide Bombonato, da Ally Brazilian Coffee Merchants. De fato, o Paraná sofreu com geadas na semana passada, mas elas não afetaram de forma significativa a maior região produtora do grão do Estado, o norte pioneiro. No mercado físico interno, o café de boa qualidade foi negociado por R$ 300 a R$ 305 a saca, segundo o Escritório Carvalhaes.
“Efeito agosto” Apesar do clima favorável nas lavouras de grãos do Meio-Oeste americano, os contratos futuros de soja voltaram a subir na sexta-feira em Chicago, após três pregões consecutivos de queda. Os futuros do grão com vencimento em setembro fecharam o dia cotados a US$ 1,27525 por bushel, valorização de 8,5 centavos de dólar ante o fechamento de quinta-feira. No mercado, a leve alta da soja foi interpretada como reação às incertezas do clima no cinturão agrícola dos EUA em agosto, período em que as lavouras do grão entram em sua fase de desenvolvimento mais crítica e sensível. No mercado brasileiro, o indicador Cepea/Esalq para o preço da oleaginosa entregue no porto de Paranaguá (PR) ficou estável, negociada a R$ 65 por saca. No acumulado do mês, no entanto, o indicador aponta retração de 6%.
Fonte: Valor Econômico