Em Pato Branco (PR), o plantio da soja já alcança 10% da área projetada. Os agricultores iniciaram a semeadura logo após o término do vazio sanitário, no dia 15 de setembro. Até o momento, o clima oferece boas condições de umidade e a expectativa é que a produção deste ano será uma boa safra.
O presidente do Sindicato Rural da cidade, Oradi Caldato, explica que os produtores optam pelo plantio mais cedo, pois o clima oferece condições de colher à safra em meados de janeiro. E em seguida, os agricultores já cultivam a soja novamente ou realizam a semeadura do feijão.
Além disso, nesta safra, boa parte dos produtores está migrando do plantio do milho para a soja. Diante desse cenário, a área semeada com o cereal deve reduzir em torno de 50% na região. A situação é decorrente dos preços da oleaginosa em relação ao milho e também dos custos de produção das duas culturas.
“Para plantar um hectare de milho o investimento é alto, por isso, os produtores optaram pela soja que segue com os preços firmes e gasta menos dinheiro. Em contrapartida, as cotações do milho não são animadoras”, destaca Caldato.
No mercado disponível, a saca da soja é negociada a R$ 65,50, valor considerado satisfatório pelos produtores, conforme sinaliza o presidente. Já em contratos futuros, os preços giram em torno de R$ 58,00 até R$ 62,00 a saca. A perspectiva é que, até o momento, cerca de 30% da safra já tenha sido negociada antecipadamente.
A comercialização segue em ritmo mais lento, já que os produtores acreditam que os preços ainda possam apresentar uma valorização. E com a alta tecnologia empregada, a expectativa é que os produtores colham acima de 60 sacas de soja por hectare, em algumas localidades o número pode chegar a 70 sacas de soja hectare.
Fonte: Notícias Agrícolas
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