Alimentos pressionam após greve dos caminhoneiros e IPCA sobe mais que o esperado em maio

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A inflação oficial brasileira subiu mais do que o esperado e registrou a maior taxa mensal do ano em maio, com os preços dos alimentos e dos combustíveis mostrando maior pressão, nos primeiros sinais do impacto da greve dos caminhoneiros que afetou o abastecimento em todo o país.

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) registrou alta de 0,40 por cento em maio, contra avanço de 0,22 por cento em abril, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira .

Nos 12 meses até maio, o índice subiu 2,86 por cento, sobre 2,76 por cento em abril, mais ainda abaixo do piso da meta oficial de inflação, de 4,5 por cento com margem de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo, durante todos os meses deste ano.

Ambos os resultados ficaram acima das expectativas em pesquisa da Reuters com analistas, de alta de 0,30 por cento na base mensal e de 2,74 por cento em 12 meses.

“O movimento de alta dos alimentos em maio reflete em parte a greve do caminhoneiros. Há aqui um movimento que se explica em parte pela greve que reduziu oferta e elevou preços”, disse o economista do IBGE Fernando Gonçalves, explicando que os efeitos da greve serão melhor captados no IPCA-15 de junho.

No mês passado, o grupo Alimentação e Bebidas apresentou alta de 0,32 por cento, de variação positiva de 0,09 por cento no mês anterior. Os destaques aqui ficaram para os saltos de 32,36 por cento nos preços da cebola e de 17,51 por cento da batata-inglesa.

O maior impacto individual para o resultado do IPCA de maio foi dado pela gasolina, com alta de 3,34 por cento no mês, levando o grupo Transportes a subir 0,40 por cento, de estabilidade em abril.

No IPCA em 12 meses, a gasolina também tem o maior peso, acumulando alta de 21,48 por cento e tendo um dos maiores impactos nos gastos das famílias. Já o diesel, estopim da greve dos caminhoneiros, acumula alta de 19,78 por cento, mas tem peso menos expressivo no IPCA.

A maior variação dentro os grupos entretanto foi em Habitação, de 0,83 por cento, por conta do avanço de 3,53 por cento da energia elétrica após a entrada em vigor da bandeira amarela nas contas.

Apesar do impacto da greve, o desemprego elevado e a ampla capacidade ociosa vêm limitando a alta de preços no país ao afetar a confiança e o consumo, e a inflação tem permanecido constantemente abaixo do objetivo do BC mesmo diante da forte valorização recente do dólar frente ao real.

Efeito disso é a queda de 0,09 em serviços em maio, a menor taxa da série iniciada em 2012. “Há menos pessoas consumindo serviços por conta do desemprego em níveis alto, do rendimento menor. As famílias ainda têm um certo receio de consumo”, explicou Gonçalves.

Leia mais em Notícias Agrícolas

Fonte: Reuters

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