BRF reduz prejuízo para R$114 mi no 1ºtri

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A BRF teve prejuízo líquido de 114 milhões de reais no primeiro trimestre, queda ante o resultado negativo de 286 milhões registrado um ano antes, apesar do aumento no preço do milho no período, impactos de operação Trapaça, da Polícia Federal, em março, e redução dos preços de produtos no Brasil.

A companhia teve geração de caixa medida pelo lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) de 783 milhões de reais, um crescimento de 54,8 por cento sobre o fraco desempenho de um ano antes.

Segundo a BRF, o impacto da operação Trapaça no Ebitda do trimestre foi de 13 milhões de reais, ante 40 milhões gerados no ano passado pela operação Carne Fraca.

A receita líquida subiu 5 por cento na comparação anual, para 8,2 bilhões de reais, mas o preço médio dos produtos recuou 0,7 por cento, reduzindo o efeito de crescimento de 5,7 por cento no volume vendido.

A BRF afirmou no balanço que apesar da alta dos grãos ter ocorrido no primeiro trimestre, o impacto no custo da ração dos animais que abate “será mais evidente a partir do segundo trimestre, dada a inércia proveniente do ciclo de vida do animal e dos estoques na cadeia”.

Diante de dificuldades de exportação de carne de frango para a Europa, a BRF elevou em 9,6 por cento as vendas em volumes no Brasil no primeiro trimestre, com destaque para uma expansão de 25,3 por cento na comercialização de carne de frango in natura. Em processados, produtos com margens maiores, houve aumento de 4,7 por cento nos volumes vendidos no Brasil.

Porém, o preço médio dos produtos da empresa vendidos no país caiu 6,5 por cento no primeiro trimestre sobre um ano antes, para 6,87 reais por quilo. A margem bruta recuou de 25,8 para 20,8 por cento, pressionada por ociosidade de instalações produtivas e vendas maiores de carne in natura.

Com o aumento das vendas em volume, a participação consolidada de mercado da empresa no Brasil subiu 1,1 ponto percentual sobre o primeiro trimestre de 2017, para 45,7 por cento ao fim de março. A BRF, que é dona das marcas Sadia e Perdigão, afirmou que o crescimento ocorreu puxado pela iniciativa de ampliar a oferta nos segmento de atacarejo, onde a empresa já atua com uma terceira marca desde o início deste ano.

Na divisão OneFoods, que vende alimentos para público muçulmano, houve alta de 25 por cento nas vendas em volume no primeiro trimestre, com o preço médio avançando 11,6 por cento e a margem bruta ganhando 4,5 pontos percentuais. Porém, a empresa perdeu cerca de 4 pontos percentuais em sua participação de mercado nos países do Golfo devido a “competidores mais agressivos em preço”.

Na Europa, as vendas em volume despencaram 57 por cento, para 45 mil toneladas nos três primeiros meses deste ano. Por outro lado, o preço médio da companhia disparou quase 40 por cento.

“Os maiores entraves na sub-região da Europa, junto ao embargo russo das exportações brasileiras de suínos, continuaram impactando a indústria frigorífica, justificando, portanto, a queda de 56,9 por cento de nossos volumes”, afirmou a BRF no balanço.

(Por Alberto Alerigi Jr.)

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Fonte: Reuters

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