Café: Após recuar mais de 300 pts, Bolsa de Nova York opera com leve alta nesta manhã de 2ª

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Os futuros do café arábica na Bolsa de Nova York (ICE Futures US) operam com leve alta nesta manhã de segunda-feira (09), após recuar mais de 300 pontos na sessão anterior. O mercado busca consolidação após o contrato dezembro/15 ficar abaixo do patamar de US$ 1,18 por libra-peso na sexta-feira.

Por volta das 09h42, os lotes com vencimento para dezembro/15 estavam cotados a 118,15 cents/lb com alta de 40 pontos. O março/16 tinha 121,60 cents/lb, o maio/16 registrava 123,80 cents/lb e o julho/16 anotava 125,85 cents/lb, ambos com valorização de 45 pontos.

Veja como fechou o mercado na sexta-feira:

Café: Com câmbio e clima no Brasil, NY cai quase 300 pts e dezembro/15 fica abaixo de US$ 1,18/lb

Após registrar curtas oscilações durante toda a semana, as cotações do café arábica na Bolsa de Nova York (ICE Futures US) fecharam esta sexta-feira (6) com queda expressiva. O mercado foi pressionado pela valorização do dólar ante o real durante boa parte do dia e a expectativa de uma safra 2016/17 melhor no Brasil por conta da melhora climática. No balanço semanal, o vencimento dezembro/15 perdeu 320 pontos ou 2,65%. Na sexta passada a posição encerrou cotada a 120,95 cents/lb.

Os lotes de arábica fecharam a sessão de hoje cotados a 117,75 cents/lb com queda de 315 pontos, o março/16 teve 121,15 cents/lb com recuo de 310 pontos. O contrato maio/16 anotou 123,35 cents/lb e baixa de 300 pontos, enquanto o julho/16 perdeu 295 pontos a 125,40 cents/lb.

Para o analista da Safras & Mercado, Gil Carlos Barabach, após três recuperações consecutivas, o mercado voltou a dar atenção ao desenvolvimento da safra do Brasil e ao câmbio. O dólar comercial fechou o dia com queda de 0,37%, cotado a R$ 3,7625. No entanto, a moeda estrangeira chegou a encostar em R$ 3,85 durante a tarde, após a divulgação de números fortes sobre o mercado de trabalho nos Estados Unidos, indicando aumento da taxa de juros norte-americana em dezembro.

Para Barabach, o bom volume de café embarcado pelo Brasil em outubro também acaba repercutindo no mercado. “Diante dessas informações os operadores acreditam cada vez mais que existe bastante café disponível no Brasil”, explica. Em outubro, as exportações brasileiras de café verde totalizaram 3,306 milhões de sacas de 60 kg de café verde, recorde no ano, com receita de US$ 501,7 milhões. O real menos valorizado dá maior competitividade às exportações, uma vez que as transações são feitas em dólar.

As chuvas têm beneficiado as lavouras de café do Brasil desde a última semana. E a previsão do tempo aponta que as áreas produtoras do Paraná, São Paulo e sul de Minas Gerais devem continuar com precipitações, ainda mais fortes, pelos próximos dez dias. Mas a partir da segunda quinzena de novembro as precipitações devem perder um pouco força, apontam mapas climáticos. Já no Espírito Santo, a perspectiva ainda é de clima quente e seco.

Depois de 40 dias sem chuvas e com altas temperaturas, a melhora nas condições climáticas na região de Boa Esperança (MG), no Sul de Minas Gerais, têm favorecido a segunda florada do café. Ainda assim, os cafeicultores já projetam uma quebra na safra 2016/17.

“Nesta safra mesmo se a temperatura ajudar e o tempo correr normal, nós já temos os prejuízos desses 40 dias de estiagem. Mas ainda não dá para quantificar as perdas porque não sabemos o que vai acontecer neste um ano”, afirmou o presidente do sindicato rural da cidade, Manoel Joaquim da Costa em entrevista aoNotícias Agrícolas nesta sexta-feira.

Mercado interno

Os preços no mercado físico tiveram poucas oscilações nesta sexta-feira. De acordo com Barabach os negócios estão lentos e acontecem mais transações com cafés de peneira mais graúda, que são os mais procurados. No geral, “os produtores percebem que os preços em outubro, por exemplo, estavam melhores e não aparecem para fazer negócios”, afirma o analista.

Hoje, o tipo cereja descascado teve maior valor de negociação na cidade de Guaxupé (MG) com saca cotada a R$ 546,00 a saca e queda de 1,80%. Foi a maior oscilação no dia.

Da sexta-feira passada para esta, a cidade que registrou maior variação para o tipo foi Espírito Santo do Pinhal (SP) com queda de R$ 20,00 (-3,70%), saindo de R$ 540,00 para R$ 520,00 a saca.

O tipo 4/5 registrou maior valor de negociação hoje também em Guaxupé (MG) com R$ 546,00 a saca e recuo de 1,80%, a maior variação no dia dentre as praças.

Para o tipo, conforme o gráfico, a maior oscilação na semana foi registrada em Poços de Caldas (MG), que tinha na semana passada saca cotada a R$ 478,00, mas subiu R$ 6,00 (+1,26%) e agora vale R$ 484,00.

Nesta sexta, o tipo 6 duro teve maior valor de negociação na cidade de Varginha (MG) com R$ 495,00 a saca – estável. A maior oscilação no dia ocorreu em Patrocínio (MG) com alta de 2,13% e R$ 480,00 a saca.

A variação mais expressiva de preço na semana para o tipo 6 foi registrada em Patrocínio (MG), por lá a saca estava cotada a R$ 470,00 na sexta passada, mas teve valorização de R$ 10,00 (+2,13%), e agora está em R$ R$ 480,00.

Na quinta-feira (05), o Indicador CEPEA/ESALQ do arábica tipo 6 registrou queda de 0,08% e a saca de 60 kg está cotada a R$ 474,14.

Bolsa de Londres

As cotações do café robusta na Bolsa de Londres (ICE Futures Europe), antiga Liffe, também fecharam com forte baixa nesta sexta-feira. Segundo informações de agências internacionais, os operadores repercutem nos preços uma provável melhora nas condições climáticas do Brasil e Indonésia, importantes produtores do grão no mundo. As previsões climáticas mais recentes, no entanto, ainda apontam para um clima quente e seco no Espírito Santo, maior estado produtor da variedade.

O contrato novembro/15 encerrou a sessão cotado a US$ 1608,00 por tonelada com recuo de US$ 29, o janeiro/16 teve US$ 1610,00 por tonelada com baixa de US$ 59 e o março/16 registrou US$ 1627,00 por tonelada com desvalorização de US$ 54.

Por: Jhonatas Simião
Fonte: Notícias Agrícolas

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