Café: Bolsa de Nova York cai mais de 100 pts nesta 4ª feira com mercado otimista com safra 2018/19 do Brasil

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As cotações futuras do café arábica na Bolsa de Nova York (ICE Futures US) encerraram a sessão desta quarta-feira (18) com queda de mais de 100 pontos. Esse é o segundo pregão seguido no vermelho. O mercado externo acompanha as informações sobre a safra brasileira com menores temores de perdas neste inverno e o câmbio também segue no radar.

O vencimento setembro/18 encerrou o dia com queda de 110 pontos, a 108,15 cents/lb e o dezembro/18 anotou 111,60 cents/lb e 115 pontos de recuo. Já o contrato março/18 registrou 115,25 cents/lb com 110 pontos de desvalorização e o maio/19, mais distante, fechou a sessão com 105 pontos de baixa, a 117,75 cents/lb.

“O arábica tem sido pressionado devido à grande colheita no Brasil. O tempo segue bom e é estimado que a produção seja alta, em torno de 60 milhões de sacas”, disse em relatório o analista e vice-presidente da Price Futures Group, Jack Scoville. Além disso, em parte do dia, os preços externos também repercutiam o câmbio.

No fim do dia, no entanto, o dólar comercial acabou fechando em queda ante o real após alívio diante do reforço da mensagem de altas graduais de juros nos Estados Unidos. A moeda teve queda de 0,12%, cotada a R$ 3,8415 na venda. As oscilações cambiais impactam diretamente nas exportações das commodities.

“Abriu um pouco mais em linha com a variação do dólar frente a moedas mais fortes, depois o mercado acabou mudando com os dados americanos, e o Powell, que manteve a mesma conversa de ontem, um certo gradualismo… Trump também está com um tom mais ameno, acabou mudando e o câmbio perdeu força lá fora”, disse José Carlos Amado, operador da corretora Spinelli para a agência de notícias Reuters.

A colheita do café segue nas principais origens produtoras. Na área de abrangência da Cooxupé (Cooperativa dos Cafeicultores de Guaxupé) atingiu 46,30% até o dia 13 de julho. De uma semana para outra, os trabalhos no campo avançaram pouco mais 7 percentuais. No entanto, ainda seguem atrasados em relação aos últimos anos.

Mercado interno

O mercado brasileiro segue com negócios pontuais. “Com grande parte dos produtores concentrados na colheita, o mercado doméstico de arábica segue calmo. Além disso, a forte queda externa na semana passada pressionou os valores internos do grão, mantendo vendedores ainda mais distantes das negociações”, disse o Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada).

O café tipo cereja descascado registrou maior valor de negociação em Franca (SP) com saca a R$ 480,00 e queda de 1,03%. A maior variação no dia ocorreu em Lajinha (MG) com baixa de 2,17% e saca a R$ 450,00.

O tipo 4/5 registrou maior valor de negociação em Franca (SP) com saca cotada a R$ 455,00 e queda de 1,09%. A maior oscilação no dia dentre as praças ocorreu em Varginha (MG) com queda de 1,11% e saca a R$ 445,00.

O tipo 6 duro anotou maior valor de negociação em Araguari (MG) com saca a R$ 450,00 – estável. A maior variação no dia ocorreu em Espírito Santo do Pinhal (SP) com queda de 2,27% e saca a R$ 430,00.

Na terça-feira (17), o Indicador CEPEA/ESALQ do arábica tipo 6, bebida dura para melhor, teve a saca de 60 kg cotada a R$ 441,10 e queda de 0,70%.

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Fonte: Notícias Agrícolas

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