Café: Bolsa de Nova York estende as perdas da sessão anterior nesta manhã de 6ª feira

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As cotações futuras do café arábica na Bolsa de Nova York (ICE Futures US) estendem as perdas da sessão anterior nesta manhã de sexta-feira (23). Na sessão anterior, o mercado chegou a perder o patamar de US$ 1,20 por libra-peso. O clima mais instável, com chuvas em algumas localidades do cinturão produtivo do Brasil, continuam pressionando os preços no terminal norte-americano.

Por volta das 09h26, o vencimento dezembro/16 registrava 119,75 cents/lb, o março/16 tinha 123,05 cents/lb e o maio/16 operava com 125,20 cents/lb, ambos com 10 pontos de desvalorização.

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Veja como fechou o mercado na quinta-feira:

Café: Cotações do arábica perdem patamar de US$ 1,20/lb na Bolsa de Nova York nesta 5ª feira

Os lotes de café arábica com vencimento para dezembro/15 perderam o patamar de US$ 1,20 por libra-peso na sessão desta quinta-feira (22) na Bolsa de Nova York (ICE Futures US). As cotações continuam sendo pressionadas pelas chuvas que caem no cinturão produtivo do Brasil e pela indicação de permanência de clima instável para os próximos dias. Com esta nova baixa, acima de 100 pontos, alguns vencimentos para 2016 também já se aproximam dos 120,00 cents/lb. A última vez que o mercado operou abaixo deste patamar foi no segundo semestre do ano passado.

O contrato dezembro/15 encerrou a sessão de hoje com 119,85 cents/lb e baixa de 115 pontos, o março/16 teve 123,15 cents/lb com recuo 120 pontos. O vencimento maio/16 registrou 125,35 cents/lb com desvalorização de 115 pontos, enquanto o julho/16 anotou 127,20 cents/lb com 120 pontos negativos.

Os operadores no terminal norte-americano acreditam que as precipitações que caem no cinturão produtivo do Brasil, mesmo que de forma irregular ainda, devem melhorar a situação dos cafezais que enfrentaram altas temperaturas em plena florada. “A chuva parece ser suficiente no Brasil, maior produtor de café do mundo”, disse um trader à agência de notícias Bloomberg ontem.

De acordo com mapas climáticos da Somar Meteorologia, o clima deve mesmo ficar mais instável nas áreas produtoras de café nos próximos dias. Mas ainda assim, com pancadas irregulares, principalmente em São Paulo e sul de Minas Gerais, importantes áreas produtoras de café no Brasil. No fim deste mês e início de novembro, as chuvas devem ser mais constantes.

“Os investidores na Bolsa de Nova York continuam na defensiva de olho no clima no Brasil e, desta forma, não imprimem ritmo novo às negociações. Para amanhã, o mercado deverá oscilar de acordo com o avanço ou não da frente fria pelo cinturão produtivo”, afirma o analista de mercado da Maros Corretora, Marcus Magalhães.

Apesar da bolsa norte-americana repercutir essa melhora climática no cinturão produtivo do Brasil, os cafeicultores permanecem atentos aos reflexos do clima nas lavouras da safra 2016/17, e relatam que é cedo para confirmar que estas chuvas vão recuperar as plantas danificadas pelas altas temperaturas. “A possibilidade de chuva é grande na região produtora, mas elas dificilmente terão forças para reverter todo o estresse hídrico vivido no interior”, pondera Magalhães.

Informações reportadas recentemente pelo Rabobank relataram as condições das lavouras de café no Brasil. “A ‘secura’ tem sido um importante fator para o mercado do café arábica. Alguns cafezais receberam poucas chuvas já no período de floração principal, por volta de julho e agosto”, informou o banco.

No aspecto técnico, o dólar comercial, que nas últimas sessões vinha avançando ante o real, o que também acabava contribuindo para pressionar o mercado, fechou esta quinta-feira com queda de 0,90%, cotado a R$ 3,9075 na venda. O mercado refletiu o alívio nos mercados emergentes de câmbio diante de expectativas de que a política monetária continue expansionista na zona do euro e nos Estados Unidos.

Mercado interno

De acordo com Marcus Magalhães, a paradeira no mercado físico brasileiro continua grande. “Independente de dólar ou bolsa, a liquidez continua curta inviabilizando boa parte dos negócios rotineiros no negócio café”, diz. Nesta quinta-feira, as oscilações nas praças de comercialização do Brasil foram curtas. Os tipos mais negociados continuam na casa de R$ 500,00 a saca.

O tipo cereja descascado teve maior valor de negociação hoje na cidade de Guaxupé (MG) com R$ 550,00 a saca e alta de 0,36%. A maior variação no dia foi registrada em Varginha (MG) com valorização de 1,89% e saca cotada a R$ 540,00.

O tipo 4/5 teve maior valor de negociação em Guaxupé (MG) também com R$ 550,00 a saca e valorização de 0,36%. A maior oscilação no dia dentre as praças ocorreu em Varginha (MG) com recuo de 1,96% e saca valendo R$ 500,00.

O tipo 6 duro teve maior valor de negociação na cidade de Araguari (MG) com R$ 515,00 a saca e alta de 0,98%. A maior variação no dia aconteceu em Guaxupé (MG) com valorização de 2,50% e saca cotada a R$ 492,00.

Na quarta-feira (22), o Indicador CEPEA/ESALQ do arábica tipo 6 registrou queda de 0,80% e a saca de 60 kg está cotada a R$ 469,62.

Bolsa de Londres

As cotações do café robusta na Bolsa de Londres (ICE Futures Europe), antiga Liffe, também têm repercutido as condições climáticas adversas no cinturão produtivo do Brasil. No entanto, no pregão de hoje, os vencimentos tiveram leve alta. O novembro/15 encerrou a sessão de hoje cotado a US$ 1557,00 por tonelada com alta de US$ 4, o janeiro/16 teve US$ 1583,00 por tonelada com valorização de US$ 6, enquanto o contrato março/16 registrou US$ 1595,00 por tonelada e US$ 4 de avanço.

Por: Jhonatas Simião
Fonte: Notícias Agrícolas

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