Carregamento sem fio tem dado passos cada vez mais largos

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O sistema que usa indução eletromagnética ainda é predominante entre os celulares, mas já há opções que fazem o processo a distância por ondas de rádio. Resta saber quando ele vai se tornar padrão

Quem nunca se perdeu no mar de fios que conectam os dispositivos à energia elétrica que atire a primeira pedra. Cada vez mais, a comunicação sem fio é uma realidade. Outro sistema que tem ganhado espaço é o carregamento sem fio — e que, no futuro, tem grandes chances de se tornar padrão.

O processo ocorre por indução eletromagnética e, por enquanto, são poucos os modelos que o oferecem. Esse método usa a corrente elétrica para produzir um campo magnético e, assim, criar a voltagem necessária para carregar o aparelho sem que seja necessário conectá-lo diretamente à rede de energia elétrica.

Você já deve ter reparado que os celulares com estrutura de vidro têm se multiplicado. E isso é um sinal inequívoco de que muitos desenvolvedores já pensam em um mundo em que só haja espaço para os carregadores sem fio: o vidro é um dos materiais que permite que a energia seja transmitida ao smartphone para que ele seja carregado.

A grande vantagem dos carregadores sem fio — que, é preciso dizer, por enquanto ainda precisam ser conectados à tomada ou a um conjunto de baterias — é que eles podem ser deixados em lugares em que se passa bastante tempo, como o quarto ou o escritório, para serem usados mais facilmente.

O futuro é sem fio?

Isso não quer dizer, entretanto, que a tecnologia não tenha futuro. Basta lembrar que o hoje extremamente popular Wi-Fi foi inventado em 1997, apresentado comercialmente em 1999 e só ganhou dispositivos compatíveis em 2004. Ao Brasil, então, só chegou em 2008. Ou seja, sempre existe um tempo de maturação. E, às vezes, quem tenta fazer os primeiros aparelhos acaba por desistir pelos mais diversos motivos: falta de profissionais habilitados, dificuldade para driblar os desafios e assim por diante.

Uma das empresas que mais aposta no conceito é a Energous. Ela criou o WattUp — que foi o primeiro conceito a receber aprovação da Comissão Federal de Comunicações (Federal Communications Commission – FCC) dos EUA — e recentemente fez uma parceria com a fabricante chinesa de smartphones Vivo.

O grande diferencial da proposta da Energous é justamente o alcance. O que se tem atualmente é o sistema Qi, que é usado na maioria dos celulares e, por usar indução, carrega os dispositivos apenas a pouco alcance. O WattUp, por usa vez, usa radiofrequência (na faixa entre 5,7 e 5,8GHz) — que sai de um aparelho semelhante a um roteador — e tem ângulo de funcionamento de cerca de 120°.

É importante ter em mente que o desenvolvimento dessas possibilidades ainda está tomando rumo. Houve muitas tentativas em diferentes direções e a verdade é que ainda se busca a mais eficiente delas. Mesmo assim, já dá para sonhar com um futuro livre de fios emaranhados embaixo ou atrás dos equipamentos.

 

Fonte: Olhar Digital

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