Chicago: Soja inicia semana com ligeiro recuo, milho avança

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Depois de encerrar a última semana com ganhos de quase 30 pontos nos principais vencimentos, os futuros da soja negociados na Bolsa de Chicago operam com ligeiras perdas em um movimento de realização de lucros. No pregão eletrônico desta segunda-feira (11), por volta das 7h40 (horário de Brasília), perdia entre 4 e 5 pontos nos contratos mais negociados.

Na última sexta-feira (8), o USDA (Departamento de Agricultura do Estados Unidos) divulgou seu último relatório mensal de oferta e demanda aumentando suas estimativas para a produção norte-americana de soja nos EUA, bem como seus estoques. Em contrapartida, elevou também suas projeções para a demanda, aumentando seus volume de exportações neste ano comercial. As informações foram, portanto, bem interpretadas pelo mercado.

Em contrapartida, os preços do milho trabalham com leve alta na manhã de hoje em Chicago. Segundo analistas ouvidos pela agência internacional Bloomberg, as cotações avançam para os melhores preços em mais de uma semana, se recuperando das recentes quedas. Os analistas afirmam ainda que o aumento estimado pelo USDA para a safra de milho foi menor do que as expectativas do mercado.

Veja como fechou o mercado na última sexta-feira (8):

Após USDA, soja fecha com quase 30 pts de alta na CBOT

Os futuros da soja encerraram a sessão desta sexta-feira (8) com forte alta na Bolsa de Chicago após os números trazidos pelo USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) em seu último boletim de oferta e demanda. As principais posições encerraram o último pregão da demanda com ganhos de quase 30 pontos e o contrato janeiro, o mais negociado nesse momento, fechou valendo US$ 12,95 por bushel, com alta de 28,50 pontos.

O mercado, segundo analistas, recebeu bem os números do novo boletim do departamento norte-americano e considerou os dados altistas. Ao mesmo tempo em que vieram estimativas maiores para a produção, produtividade e estoques de soja nos Estados Unidos, houve também uma revisão para cima das projeções para as exportações norte-americana, bem como para o esmagamento da oleaginosa. Os estoques mundiais de soja também foram revisados para baixo.

A estimativa para a produção norte-americana de soja subiu de 85,7 milhões para 88,67 milhões de toneladas. O número ficou dentro das expectativas do mercado, que variavam entre 85,46 milhões de 89,81 milhões de toneladas. A produtividade passou de 46,72 sacas para 48,75 sacas por hectares, enquanto as expectativas eram de 47,05 a 49,1 sacas por hectare.

Os estoques finais da oleaginosa foram estimados em 4,63 milhões de toneladas, contra 4,08 milhões projetados há dois meses. Já as exportações foram revistas para cima passando de 37,29 milhões para 39,46 milhões de toneladas. O USDA reviu também os números para o esmagamento de soja no país, que passou de 45,05 milhões para 45,86 milhões de toneladas.

No cenário mundial, as projeções do USDA foram revisadas para cima. A produção mundial foi projetada em 283,54 milhões de toneladas, contra as 281,66 milhões estimadas em setembro. Os estoques finais mundiais ficaram em 70,23 milhões de toneladas, contra 71,54 milhões do boletim anterior.

Para o consultor de mercado Liones Severo, do SIM Consult, as informações do USDA sao altistas para o mercado internacional da soja. “O relatório do USDA é simplesmente altista no curto prazo, mas ‘extremamente altista’ no médio/longo prazo.

Segundo explicou Mauricio Correa, analista também do SIM Consult, o mercado tende a fica bem sustentado daqui em diante, com o vencimento janeiro buscando o patamar dos US$ 13,20/bushel. “As exportações aumentaram para 39,5 milhões de toneladas, voltaram às estimativas do início, porém, a comercialização está forte demais. Já foram vendidas 33,5 milhões de toneladas e agora só há mais 6 milhões para vender. O esmagamento aumentou também, mas não o suficiente. Eu acho que a demanda deverá engolir qualquer aumento e quadro de oferta x consumo vai se apertar”.

Acompanhando as alta da soja em grão, os preços do farelo de soja também subiram expressivamente lideraram os ganhos no complexo soja. “O farelo hoje quase alcançou o limite de alta e é o líder do movimento”, explicou Correa. Os futuros do trigo e do milho também avançaram e acompanharam as alta do complexo soja, uma vez que o farelo de soja e o DDG, proteína vegetal originária do milho, são produtos substitutos.

No caso do milho, números maiores para as exportações norte-americas e uma redução nas estimativas para as áreas colhida e plantada também foram importantes fatores de estímulo aos preços do cereal, que encerrou os negócios desta sexta com ganhos de 7 pontos nos principais vencimentos.

Fonte: Notícias Agrícolas // Carla Mendes

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