
A China está pronta para manter discussões e trabalhar com os Estados Unidos para resolver as disputas comerciais porque as duas maiores economias do mundo só têm a perder com o confronto, afirmou nesta terça-feira o vice-presidente chinês, Wang Qishan.
Pequim e Washington adotaram tarifas sobre os produtos uns dos outros nos últimos meses, em uma disputa comercial que vem afetando os mercados financeiros e provocando dúvidas sobre a economia global.
O foco agora está sobre a reunião do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, com o presidente chinês, Xi Jinping, no final do mês. Trump ameaçou impor mais tarifas sobre 267 bilhões de dólares em importações chinesas se os dois países não chegarem a um acordo sobre o comércio.
“Tanto a China quanto os EUA adorariam ver uma maior cooperação econômica e comercial”, disse Wang ao Fórum Bloomberg New Economy em Cingapura.
“O lado chinês está pronto para ter discussões com os EUA sobre questões de preocupação mútua e trabalhar por uma solução em relação ao comércio aceitável para ambos os lados”, disse ele.
“O mundo hoje enfrenta muitos problemas que exigem cooperação próxima entre China e Estados Unidos”, completou ele. “Acreditamos que a China e os EUA vão ganhar com cooperação e perder com confronto.”
(Reportagem de John Geddie e Fathin Ungku)
PEQUIM (Reuters) – O primeiro-ministro da China, Li Keqiang, afirmou nesta terça-feira que o país não irá recorrer a um forte estímulo monetário, mas em vez disso adotará medidas específicas para sustentar as empresas privadas e negócios menores, de acordo com comunicado no site do gabinete.
Pequim vai ampliar os esforços para reduzir impostos, taxas e custos de negociações, afirmou Li, reiterando que a China continuará a abrir seus mercados financeiros, incluindo os segmentos bancário, de títulos e de fundos.
As declarações de Li foram feitas em uma reunião com a diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional, Christine Lagarde, que está atualmente em visita à China.
PEQUIM (Reuters) – A China vai buscar cortes de impostos maiores, disse o primeiro-ministro, Li Keqiang, nesta terça-feira, acrescentando que isso ajudará as pequenas empresas que enfrentam dificuldades de financiamento e ampliará o acesso de empresas privadas à infraestrutura.
A China não vai recorrer à desvalorização cambial competitiva e é capaz de manter sua moeda basicamente estável, acrescentou Li, reiterando que não irá recorrer a estímulos fortes para sustentar a economia.
Li falou em uma coletiva de imprensa conjunta com os chefes das agências internacionais após uma reunião em Pequim.
(Por Kevin Yao)
WASHINGTON (Reuters) – O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse na segunda-feira que gostaria de ter adotado um tom mais suave durante seus dois primeiros anos na Casa Branca, apesar de continuar a criticar democratas e provocar temores sobre imigração no último dia de campanha antes das eleições parlamentares desta terça-feira.
Questionado em entrevista à operadora de TV Sinclair Broadcasting se se arrependia de algo durante seus dois primeiros anos no poder, Trump respondeu: “Eu diria o tom”.
“Eu gostaria de ter um tom muito mais suave”, acrescentou. “Eu sinto que até certo ponto eu não tenho escolha, mas talvez eu tenha e talvez eu pudesse ter sido mais suave desse ponto de vista”.
Trump fez uma série de aparições na mídia e em eventos de campanha nos Estados de Ohio, Indiana e Missouri um dia antes das eleições que determinarão se seu Partido Republicano manterá controle do Congresso.
(Reportagem de David Alexander)
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