China e Fed atraem atenções dos investidores; Bovespa sobe e dólar cai

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Declarações de dois dirigentes do Federal Reserve (Fed) reiteraram no mercado a percepção de que a reversão do programa de estímulo monetário nos Estados Unidos vai demorar ainda algum tempo.

Enquanto o presidente do Fed de Nova York, William Dudley, afirmou que a economia americana ainda não melhorou o suficiente para que o banco central dos EUA comece a reduzir os estímulos monetários, o presidente do Fed de Atlanta, Dennis Lockhart, disse que a produtividade no mercado de trabalho do país está caindo, e a tendência mensal de criação de novos empregos desacelerou.

Essas afirmações garantiram uma nova rodada de enfraquecimento do dólar em relação às principais moedas, especialmente às emergentes. O juro dos títulos do Tesouro americano também cedeu. Em reação, o real ganhou terreno, enquanto os Depósitos Interfinanceiros (DIs) testaram mínimas – movimento que não foi duradouro, uma vez que a forte correção dos últimos dias parece ter chegado a um limite, na visão de profissionais.

Além das dúvidas sobre qual poderá ser o momento do início da redução das compras de bônus pelo Fed, o mercado acompanha com cautela também as dúvidas sobre a sucessão de Bernanke e a aproximação do teto do orçamento americano. Por causa desse conjunto de incertezas, as bolsas americanas operavam em queda.

Por volta de 14 horas, o Dow Jones recuava 0,25%, o Nasdaq tinha queda de 0,31% e o S&P cedia 0,46%.

Na Bolsa paulista, o Ibovespa subia 0,58%, somando 54.424 pontos. Vale PNA aumentava 1,14% e Petrobras PN tinha alta de 0,69%. Os investidores levam em conta a fala de representantes do Fed bem como o desempenho da indústria chinesa. O índice preliminar que mede o desempenho do setor, medido pelo HSBC, subiu para 51,2 em setembro, ante 50,1 em agosto.

No câmbio, o dólar comercial recuava 0,67%, para R$ 2,2040. No mercado futuro, o dólar para outubro cedia 0,38%, cotado a R$ 2,2065.

Além das declarações de representantes do Fed, os agentes acompanham ainda comentários do presidente do Banco Central (BC), Alexandre Tombini, que falou à imprensa internacional. Tombini disse que a redução do programa de estímulos pelo Fed deve ser coordenada e gradual e disse que o corte nos estímulos não terá impacto na política monetária no Brasil. Ele afirmou ainda que os esforços para reduzir a volatilidade cambial são bem-sucedidos e que o BC está preparado para lidar com mais volatilidade no futuro.

Na B3, o Depósito Interfinanceiro (DI) janeiro/2017 tinha taxa de 11,10%, estável ante ajuste de sexta-feira. O DI janeiro/2015 operava a 10,06%, de 10,07%.

Valor Econômico.

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