Commodities Agrícolas

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Demanda aquecida
A forte demanda internacional por cacau continua a oferecer impulso aos preços da amêndoa na bolsa Nova York. Os contratos para dezembro subiram ontem US$ 28, a US$ 3.180 a tonelada. A alta é sustentada por compras especulativas e comerciais, uma vez as indústrias começam a se preparar para atender ao aquecimento do consumo de chocolate no fim de ano. Do lado da oferta, há preocupação de que a safra principal da África comece com um pouco de atraso. Em alguns centros de produção da Nigéria, recentes chuvas têm impedido a secagem adequada da amêndoa, resultando em prejuízo à qualidade. No mercado doméstico, a arroba do cacau em Ilhéus/Itabuna foi negociada entre R$ 105 e R$ 107, de acordo com dados da Central Nacional de Produtores de Cacau.

Demanda fraca
A queda do consumo do suco de laranja nos EUA tem pressionado, com frequência, os preços do produto no mercado futuro. Ontem, os contratos do suco concentrado e congelado (FCOJ, na sigla em inglês) para entrega em novembro fecharam com recuo de 440 pontos, a US$ 1,4365 por libra-peso. Nem o crescimento da economia americana de 4% no segundo trimestre, divulgada ontem, animou os traders. Segundo analistas, o consumo costuma ser baixo nesta época, e os últimos dados de venda nos EUA já vêm indicando forte queda nos últimos meses. Parte desse recuo da demanda ocorreu em função do aumento dos preços no primeiro semestre. A cotação da laranja no mercado interno não pôde ser apurada ontem porque o acesso aos dados do Cepea, da Esalq, foi limitado devido à greve na USP.

Clima favorável
As boas condições das plantações nos EUA e o clima favorável abriram espaço para mais um recuo das cotações de algodão no mercado futuro ontem. Os lotes para entrega em dezembro fecharam com queda de 101 pontos, a 64 centavos de dólar por libra-peso na bolsa de Nova York. As áreas no sul do país receberam chuvas significativas nos últimos dias, favorecendo o desenvolvimento das lavouras. Na semana passada, a extensão da área considerada boa a excelente ocupava 54% das lavouras, uma melhora de 2 pontos percentuais em uma semana. As boas condições das plantações podem indicar bons índices de produtividade na colheita. No mercado interno, o indicador Cepea/Esalq para a pluma com pagamento em oito dias caiu 1,12%, para R$ 1,7148 a libra-peso.

Vendas americanas
Informes de vendas de trigo dos EUA para o exterior interromperam a sequência de quedas dos preços do cereal ontem nas bolsas americanas. Em Chicago, os lotes com vencimento em dezembro fecharam com alta de 5,75 centavos, a US$ 5,495 o bushel. Em Kansas, os contratos com o mesmo vencimento fecharam com avanço de 4 centavos, a US$ 6,3225 o bushel. Segundo o USDA, exportadores do país acertaram a venda de 205,5 mil toneladas para a Nigéria, dos quais 175,5 mil toneladas serão entregues no ciclo 2014/15 (entre grãos do tipo vermelho e do tipo brando, de inverno). Desde o início da temporada, as exportações dos EUA estão em baixa. No mercado interno, o preço médio da saca de trigo no Paraná subiu 0,4% para R$ 35,22, segundo o Deral/Seab.

Fonte: Valor Econômico.

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