Commodities Agrícolas

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Ainda a seca
As cotações do café arábica registraram a quarta alta seguida na bolsa de Nova York ontem, diante de temores com a estiagem na época de florada no Sudeste do Brasil. Os lotes para entrega em dezembro fecharam com elevação de 185 pontos, a US$ 2,00 a libra-peso. Previsões climáticas indicam que a frente fria que se dirige ao Sudeste não deve chegar à região produtora de Minas Gerais, que continuará sem chuvas. De acordo com a Climatempo, é possível que ocorram precipitações apenas na segunda-feira. Os traders também expressam preocupações com a falta de chuvas nas regiões produtoras da América Central. No mercado interno, o indicador Cepea/Esalq para o grão arábica teve uma valorização marginal de 0,06%, a R$ 457,83 a saca. No mês, a alta chega a 6,01%.

Pluma de sobra
O cenário de oferta abundante e demanda em baixa na safra 2014/15 serviu de pretexto para a desvalorização dos preços do algodão ontem na bolsa de Nova York. Os contratos para entrega em dezembro fecharam em queda de 88 pontos, a 66,58 centavos de dólar por libra-peso. O recuo foi o maior desde 12 de agosto. Os produtores dos EUA devem colher 3,91 milhões de toneladas da pluma, segundo a última estimativa oficial. A perspectiva de aumento da produção de algodão na Índia, que deve colher uma safra recorde, atua como mais um fator de pressão sobre os preços. Do lado da demanda, continua a perspectiva de redução das importações pela China. No mercado interno, o indicador Cepea/Esalq para a pluma com pagamento em oito dias recuou 0,19%, para R$ 1,7176 a libra-peso.

Estoques e clima
Os preços da soja voltaram a subir na bolsa de Chicago ontem, após uma sequência de três pregões em queda. Os contratos para novembro fecharam em alta de 5 centavos, a US$ 10,2875 por bushel. Alguns traders ainda negociam de olho no aperto atual dos estoques da oleaginosa nos EUA e do aquecimento da atividade de moagem no país. Há os que se agarram à possibilidade de atraso nas entregas físicas por conta das chuvas no Meio-Oeste para justificar a negociação com valores mais elevados. Porém, até o momento, as precipitações têm sido bem-vindas. No sul dos EUA, há relatos de que as primeiras áreas colhidas têm tido produtividades acima do previsto. No mercado doméstico, o indicador Cepea/Esalq para a soja no Paraná registrou ligeira baixa de 0,30%, para R$ 62,76 por saca.

Temor com conflito
O trigo registrou elevação expressiva nas bolsas americanas, diante das notícias de acirramento do conflito entre Ucrânia e Rússia, importantes exportadores mundiais do cereal. Em Chicago, os contratos para dezembro fecharam ontem em alta de 9,5 centavos, a US$ 5,7175 por bushel, o maior patamar desde 3 de julho. Em Kansas, onde se negocia o trigo de melhor qualidade, os lotes de mesmo vencimento subiram 6,75 centavos, para US$ 6,4475 por bushel. O possível agravamento do conflito entre os dois países preocupa os traders, que temem o fechamento dos portos no Mar Negro ou problemas no escoamento interno do produto. No Paraná, a saca de trigo foi negociada a R$ 31,67, queda de 0,94%, de acordo com o Departamento de Economia Rural (Deral).

Fonte: Valor Econômico.

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