Commodities Agrícolas

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Mercado intempestivo
As chuvas voltaram à região produtora de café no Brasil, mas o volume ainda é baixo e as precipitações podem ter vindo tarde demais para recuperar os estragos das últimas semanas. Essa percepção tem dividido o mercado e ontem deu suporte para os contratos para março fecharem em alta de 220 pontos, cotados a US$ 1,975 a libra-peso. Os mapas da Climatempo indicam que pancadas de chuva devem cair no sábado no oeste de Minas Gerais, e no domingo devem avançar para o centro-sul do Estado. Há analistas que apostam que uma eventual regularização no regime de chuvas pode derrubar as cotações, mas não há consenso sobre essa visão. No mercado doméstico, o preço do café de boa qualidade apurado pelo Escritório Carvalhaes segue entre R$ 480 e R$ 490 a saca de 60,5 quilos.

Apesar da moagem
O mercado ignorou ontem a notícia de queda da moagem de cacau na Ásia no terceiro trimestre e conduziu os preços da amêndoa ao campo positivo na bolsa de Nova York. Os contratos para março fecharam em US$ 3.097 a tonelada, alta de US$ 7. Associação do setor informou que as indústrias asiáticas processaram 5,9% menos cacau entre julho e setembro ante igual período de 2013. O trimestre foi misto: também houve processamento menor na Europa, mas a moagem cresceu na América do Norte. Do lado da oferta, recentes chuvas na África Ocidental podem atrasar o secagem do cacau recém-colhido e a entrega da produção nos portos. No mercado interno, a arroba em Ilhéus/ Itabuna ficou em R$ 110 na quarta-feira, último dado disponível da Central Nacional de Produtores de Cacau.

Vendas americanas
O aumento do volume de algodão negociado pelos exportadores dos EUA na semana passada deu impulso aos preços da pluma ontem na bolsa de Nova York. Os lotes para março subiram 4 pontos, a 61,88 centavos de dólar por libra-peso. Entre 10 e 16 de outubro, os americanos acertaram a exportação de 78,8 mil toneladas de algodão, dez vezes mais do que na semana anterior, conforme levantamento semanal divulgado pelo Departamento de Agricultura dos EUA (USDA). O aumento do volume negociado ocorreu mesmo com a alta da fibra no período, na comparação com a semana anterior. No mercado doméstico, o indicador Cepea/Esalq para a pluma com pagamento em oito dias caiu 0,55%, para R$ 1,6467 a libra-peso. O recuo é de 1,49% desde o início do mês.

Negócios da China
A divulgação de dados sobre a demanda da China por soja ampliou a turbulência do mercado futuro do grão ontem na bolsa de Chicago e fez as cotações dispararem. Os lotes para janeiro fecharam com alta de 30,25 centavos, a US$ 10,00 o bushel, o maior valor desde 8 de setembro. Em relatório semanal de vendas externas dos EUA divulgado ontem, o USDA informou que foi acertada a exportação de 1,7 milhão de toneladas do grão para o país asiático entre 10 e 16 de outubro. O mercado estranhou o número, já que o órgão não fez nenhum aviso de venda ao mercado externo de lotes com mais de 100 mil toneladas da oleaginosa no período, como é obrigado a fazer. No mercado doméstico, a soja foi negociada a R$ 52,67 a saca na Bahia, segundo a Aiba, associação local de produtores.

Fonte: Valor Econômico.

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