Custos de produção do cafeicultor brasileiro sobem 6,37% em um ano, aponta CNA

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Os produtores de café tiveram mais custos com a colheita e a pós-colheita da lavoura, principalmente nas regiões onde estas duas etapas da produção são feitas de forma manual, o que aumenta a necessidade de mão de obra. No período de abril de 2014 a março deste ano, as despesas subiram, em média, 6,37%. O produtor que vive em áreas montanhosas, onde predomina a colheita manual, gastou mais de R$ 200 por saca apenas com colheita e pós-colheita.

No caso da produção de café arábica em regiões montanhosas, que responde por grande parte da produção do grão no país, os gastos com colheita e pós-colheita representaram mais de 50% do Custo Operacional Efetivo (COE) da atividade, que engloba as despesas rotineiras do cafeicultor. Em relação ao café conilon, estas duas etapas responderam, por quase 40% do COE.

Esta é uma das conclusões da última edição do boletim Ativos do Café, publicação elaborada pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e pelo Centro de Inteligência de Mercado da Universidade Federal de Lavras (CIM/UFLA). O estudo contém informações consolidadas a partir de levantamentos dos custos de produção feitos junto aos cafeicultores nas principais regiões produtoras do grão.

Com a colheita e a pós-colheita impactando mais no custo de produção, o estudo da CNA e da UFLA recomenda cautela aos produtores. “Sua expressividade nos custos de produção influencia diretamente as margens de lucro. A fim de gerenciar os custos gerados, o escalonamento da colheita deve ser minucioso. Além disso, os produtores devem seguir boas práticas de pós-colheita, pois os diferenciais de preços para cafés melhores estão elevados”, ressalta o boletim.

Manejo – O boletim apontou também que o manejo manual da lavoura trouxe mais custos ao produtor, na comparação com as regiões onde a atividade é mecanizada. Assim, o Custo Operacional Total (COT) da cafeicultura, que contempla o COE mais as despesas com a reposição de patrimônio depreciado, está 34% superior ao custo total observado nos municípios que utilizam o sistema mecanizado.

Fonte: CNA

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