DA REDAÇÃO: Soja: Preços tendem a se manter firmes até a entrada da nova safra norte-americana no mercado

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Os preços da soja negociada no mercado interno brasileiro apresentam expressiva valorização nas principais praças do país. Segundo levantamento realizado pelo Cepea, entre os dias 17 e 24 de maio, o indicador ESALQ/B3Bovespa aumentou quase 4%, e terminou a última sexta-feira (24) a R$ 64,12 por saca de 60 kg. Em Campo Novo do Parecis (MT), a oleaginosa subiu para R$ 55,00, na semana anterior o valor era de R$ 52,00.

De acordo com o analista de mercado da Safras & Mercado, Flávio França, afirma que existe um movimento de recuperação de preços. Além disso, a nova safra norte-americana só deve chegar ao mercado a partir do mês de setembro, portanto, a tendência é que as cotações se mantenham firmes na CBOT.

“Vamos manter o quadro de escassez extrema na disponibilidade norte-americana e os preços em Chicago tendem a ser manter altos, daqui até lá para promover o racionamento do consumo. O fato é mesmo com preços mais elevados, o consumo permanece firme para o produto norte-americano”, explica França.

Diante desse cenário, o analista destaca que o momento é interessante para que os produtores brasileiros definam a comercialização de boa parte da safra 2013, especialmente entre os meses de junho e julho. Por outro lado, existe a preocupação com o clima nos Estados Unidos, que pode comprometer ou favorecer o desenvolvimento da safra norte-americana. No momento, o plantio do milho ainda preocupa os investidores, uma vez que a previsão para os próximos dias é de chuvas em boa parte do Meio-Oeste dos EUA.

“Poderemos ter áreas de milho não completadas, o que pode jogar áreas adicionais para a soja, portanto, é um sinal de fraqueza para o final do não. Os preços tendem a se manter firmes daqui até julho, mas possivelmente podem exibir uma fraqueza a partir do mês de setembro”, acredita França.

Ainda na visão do analista, existe um deságio muito grande entre os preços da soja disponíveis, cotações do final do ano e da nova safra sul-americana. E os riscos climáticos em relação à safra dos EUA também trouxeram suporte aos preços da safra nova. “É o momento dos produtores começarem a fazer as contas, penso que os valores atuais começam a ficar interessante. O objetivo é ir aproveitando as altas para ir comercializando, especialmente os produtores que venderam pouco”, orienta.

Milho – No Brasil, existe um excedente, em torno de 20 milhões de toneladas, que precisa ser eliminado, especialmente, com a produção de uma safrinha de milho recorde. “Os preços atuais são baixos, mas temos que vender o cereal, temos que enxugar a oferta”, finaliza o analista.
Mercado Internacional – As Bolsas de Chicago e Nova York não trabalham nesta segunda-feira (27), devido ao feriado do Memorial Day comemorado hoje nos Estados Unidos.

Fonte: Notícias Agrícolas

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