As tecnologias que rodeiam e facilitam nossas vidas muitas vezes carregam uma história surpreendente. Você conhece, por exemplo, a origem da palavra robô? Sabe que as empresas tech têm um país favorito para fazer testes? Já viu a primeira página que foi ao ar na rede?
Acompanhe as curiosidades sobre os produtos tecnológicos, a indústria e as pessoas por trás deles.
Ao contrário do que sugere o nome, o animal que aparece no logo do navegador Firefox não é uma raposa, mas sim um panda vermelho. O bicho é um mamífero de porte pequeno com pelos vermelhos e manchas brancas na face e está em perigo de extinção. É conhecido também como “raposa de fogo”, ou seja, firefox em inglês. Como o panda vermelho não é muito conhecido, o designer que fez o logo acabou usando traços de uma raposa, aumentando a confusão.
Quem cunhou o termo “robô” foi o escritor, jornalista e filósofo checo Karel Capek, na peça teatral de sucesso Rossum’s Universal Robots, em 1920. Na obra, uma empresa usava biotecnologia avançada para produzir trabalhadores em massa. Eles não tinham alma ou sentimentos, mas podiam fazer todo o trabalho que os humanos queriam evitar. Com o tempo, esses seres acabam dominando o mundo.
Eles foram chamados de “roboti”, que vem da palavra “rabota”, da antiga língua eslava eclesiástica, e significa servidão de trabalho forçado. A história da peça é uma alegoria para a revolta em massa dos trabalhadores unidos e, segundo historiadores, produto do sistema de servidão da Europa Central, em que inquilinos pagavam seus alugueis com trabalho forçado. Além disso, outra curiosidade é que Capek era opositor declarado de Hitler e procurado pela Gestapo.
Muitas companhias de software, redes sociais e desenvolvedores de aplicativos recorrem à Nova Zelândia para testar e aperfeiçoar seus produtos e serviços. O motivo? O país da Oceania é considerado isolado o suficiente para evitar vazamentos, com o benefício de que a população fala inglês, tem gostos e poder econômico semelhantes aos ocidentais. Lá, é possível descobrir e consertar bugs antes do lançamento, inclusive testando o suporte para um grande número de usuários. Microsoft,Facebook e Yahoo, por exemplo, já fizeram testes no mercado neozelandês.
O fenômeno em que você acha que seu smartphone está vibrando, mas ele não está, tem nome: síndrome da vibração fantasma. Pesquisadores explicam que a causa são “hábitos corporais aprendidos”. As pessoas passam a sentir o celular deixado no bolso como parte do próprio corpo, da mesma forma que acontece com quem usa óculos, por exemplo. Assim, às vezes, percebem sensações como o movimento da roupa ou espasmos dos músculos como se fossem a vibração do telefone.
O primeiro sistema de e-mail era um programa chamado Mailbox e ficava em computadores do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), já em 1965. Um usuário podia deixar uma mensagem para outro, que seria visualizada na próxima vez que o segundo fizesse login na mesma máquina.
O Facebook reconhece e recompensa pesquisadores que ajudam a manter a segurança de seus serviços ao relatar vulnerabilidades. Dependendo do risco, impacto e outros fatores, quem encontrar a falha pode levar uma gratificação a partir de US$ 500. Para que o indivíduo não acabe com um processo ou denúncia à polícia, porém, precisa seguir uma política de responsabilidade, que inclui não explorar o problema e evitar violações de privacidade dos usuários. WhatsApp, Instagram, Oculus e outros produtos da empresa também fazem parte no programa.
Em 1962, durante a Guerra Fria, o presidente americano John Kennedy temia que comandantes do Exército tivessem muito espaço para iniciar um ataque nuclear por conta própria. Portanto, foi implementada a necessidade de uma senha de oito dígitos para o lançamento de mísseis. O problema é que os oficiais da Força Aérea não ligaram muito para a preocupação e simplesmente colocaram 00000000 como senha em todas as instalações de lançamento – e ainda anotaram em um papel para garantir. A senha permaneceu assim por 20 anos.
Em 6 de agosto de 1991, o cientista da computação britânico Tim Berners-Lee colocou no ar a primeira página da rede mundial de computadores. Tratava-se de um sumário apresentando a própria world wide web, projeto no qual ele já vinha trabalhando havia anos. A página continua em seu endereço original, no site da Organização Europeia para a Pesquisa Nuclear (CERN), sem mudanças: nada de cores ou imagens, apenas texto e alguns links.
Até a invenção revolucionária de Berners-Lee, a Internet consistia basicamente em um grupo de documentos estáticos, usados por organizações de defesa do Estado e instituições acadêmicas. A world wide web veio como uma camada que fica por cima da Internet, em que documentos e páginas podem ser acessados por URLs e conectados via hyperlinks. Assim, a busca e o compartilhamento de informações se tornou acessível às pessoas comuns.
O primeiro computador com um hard drive parecido com o que existe hoje foi o RAMAC, lançado pela IBM em 1956. A máquina continha um sistema que usava discos magnéticos e uma cabeça móvel para registrar e acessar dados. Foi uma grande inovação no armazenamento em massa, já que até então guardar dados significava usar cartões de perfuração e fita magnética. O RAMAC tinha uma capacidade de 5 megabytes, pesava mais de uma tonelada e era alugado a quem tivesse interesse em usá-lo por US$ 3.200 ao mês.
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Fonte: Tech Tudo