Dólar cai e vai abaixo de R$ 3,80, após BC anunciar atuação mais firme no câmbio

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O dólar cai quase 4% nesta sexta-feira (8), no patamar de R$ 3,80, após fechar em alta de mais de 2% na quinta-feira, quando atingiu o maior nível desde março de 2016. O recuo vem após anúncio na quinta-feira do presidente do Banco Central, Ilan Goldfajn, de que serão utilizados todos os instrumentos “necessários” para conter a pressão sobre o câmbio.

Por volta das 12h10, a moeda norte-americana caía 3,78%, vendida a R$ 3,7750. Na mínima, a moeda foi a R$ 3,7730. Já o dólar turismo era vendido a R$ 3,93.

O Banco Central oferta nesta sessão até 8.800 swaps cambiais tradicionais, equivalentes à venda futura de dólares, para rolagem do vencimento de julho. Também ofertará até 15 mil novos swaps. O BC pode oferecer mais contratos ao mercado a qualquer momento, mesmo durante o pregão, para conter a alta da moeda dos EUA.

Por conta da volatilidade, o Tesouro suspendeu a negociação de títulos públicos às 9h. A previsão é de que a venda seja normalizada às 12h.

Na véspera, o mercado deu sinais de um forte movimento especulativo, enquanto investidores demonstravam cautela diante das incertezas nos quadros fiscal e político.

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No pregão anterior, a moeda norte-americana subiu 2,25%, a R$ 3,9233 – maior nível desde o dia 2 de março de 2016, quando o dólar fechou vendido a R$ 3,8885. Na máxima do dia, a moeda alcançou R$ 3,9674. O dólar turismo foi cotado a R$ 4,0894.

Pela manhã, em casas de câmbio consultadas pelo G1, o dólar foi negociado entre R$ 4,08 e R$ 4,35, já acrescido do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF).

O mercado financeiro viveu um dia de forte turbulência e sinais de um movimento especulativo, com o dólar disparando e a bolsa em forte queda. Apesar de ter se intensificado, a tendência negativa já vinha presente no mercado financeiro nas últimas semanas, em meio a incertezas sobre a recuperação da economia e dúvidas sobre o cenário eleitoral.

Turbulências nos mercados externos e a greve dos caminhoneiros agravaram esse movimento, mas na quinta houve ainda rumores de movimentos especulativos piorando o cenário.

Fonte: Valor PRO

Atuação do BC

Com a forte volatilidade no mercado financeiro na véspera, o presidente do Banco Central, Ilan Goldfajn, reforçou que a autoridade monetária vai utilizar todos os instrumentos “necessários” para conter a pressão sobre o câmbio.

Goldfajn anunciou uma oferta adicional, até o fim da próxima semana, de US$ 20 bilhões em leilões de “swaps cambiais”, que correspondem à venda de dólar no mercado futuro. Já vêm sendo ofertados diariamente em leilões de swaps US$ 750 milhões. Este tem sido o principal mecanismo utilizado pelo Banco Central para conter as flutuações da moeda americana.

De acordo com o BC, o montante total de swaps ofertados até o dia 15 de junho será de US$ 24,5 bilhões, “salvo intervenções adicionais”. O valor é equivalente a metade do acordo fechado entre a Argentina e o Fundo Monetário Internacional (FMI) para tentar conter a desvalorização do peso.

Goldfajn afirmou que a avaliação é de que, até o momento, não há necessidade de uso de outros instrumentos, mas que eles estão disponíveis. Os mecanismos a que ele se refere são as reservas internacionais do Brasil e os chamados “leilões de linha”, que são venda de dólar à vista com compromisso de recompra.

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Fonte: G1

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