Os investidores consideram dados econômicos dos Estados Unidos, como a confiança do consumidor americano e a construção de novas casas, e estão atentos ao rumo da política monetária brasileira e à discussão em torno de reajuste de combustíveis.
O dólar tem a quinta alta seguida ante o real nesta sexta-feira, batendo por mais um dia uma nova máxima intradia em mais de quatro anos, perto de R$ 2,36. Em operação anunciada ontem, o Banco Central (BC) vendeu nesta sexta-feira todos os 20 mil contratos de swap cambial tradicional ofertados em leilão.
“Como é leilão de rolagem, você não coloca papel novo no mercado. Precisaria haver swap novo para tentar reduzir esse dólar”, diz o operador de câmbio de uma corretora.
Perto de 11h40, o dólar comercial subia 0,76%, para R$ 2,3570. No mercado futuro, o dólar para setembro avançava 0,59%, para R$ 2,3640.
Na B3, o Depósito Interfinanceiro (DI) janeiro/2017 era negociado a 11,45%, estável. O DI janeiro/2015 opera a 10,12% (10,06% ontem).
No mercado acionário, o Ibovespa mostra-se instável – abriu em baixa, virou de mão, voltou a recuar e passou a ter leves oscilações. Por volta de 11h40, o Ibovespa marcava 0,40% de alta, aos 51.111 pontos.
Em Nova York, o Dow Jones subia 0,09%, o Nasdaq avançava 0,30% e o S&P 500 tinha elevação de 0,04%.
Valor Econômico.