Com condições climáticas favoráveis à criação, terra mais acessível e declarada livre de aftosa, com vacinação desde 2003, Rondônia consolidou-se na última década como um novo polo de investimento do setor de carne. Há hoje no Estado 20 estabelecimentos frigoríficos, que passam por inspeção federal – a maior parte com habilitação para exportar – e um rebanho que deve ultrapassar novamente neste ano 12 milhões de cabeças. Em 2013, foi responsável por quase 9% de toda carne bovina exportada pelo Brasil – 70% do que foi abatido no Estado embarcou para 33 países.
A madeira perdeu espaço para a pecuária. Quase 40% do Produto Interno Bruto de Rondônia depende hoje da atividade. Com abertura do mercado externo, grandes frigoríficos como JBS, Minerva e Marfrig entraram na região, em muitos casos comprando unidades locais. “Rondônia era o pior lugar para vender boi, proporcionalmente”, lembra Maurício Palma Nogueira, sócio e coordenador de pecuária da Agroconsult. “Hoje, a densidade de frigoríficos é muito alta”.
Uma das grandes vantagens comparativas de Rondônia é a regularização fundiária, o que não acontece, por exemplo, no Pará.
Fonte: Valor Econômico.