Ghosn renuncia à presidência da Renault, diz ministro da França

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O presidente da montadora francesa RenaultCarlos Ghosn, detido no Japão há 2 meses, renunciou à direção do grupo, anunciou nesta quinta-feira (24) o ministro das Finanças da França, Bruno Le Maire, segundo a agência AFP.

A montadora era, até então, a única marca da aliança Renault-Nissan-Mitsubishi a mantê-lo no cargo após sua prisão. O executivo é acusado de fraudes fiscais.

A renúncia de Ghosn, executivo de nacionalidade francesa, libanesa e brasileira, foi comunicada na quarta-feira à direção do grupo, disse Le Maire, que participa do Fórum Econômico Mundial em Davos, na Suíça.

O conselho de administração da Renault se reuniu nesta quinta-feira em Paris para apresentar a nova direção do grupo.

Na nova administração, Thierry Bolloré, de 55 anos, foi nomeado CEO, enquanto Jean-Dominique Senard, 66 anos e número um da Michelin, se tornou presidente do conselho de administração.

Ghosn permanecerá preso ao menos até 10 de março. Nesta terça (22), um tribunal de Tóquio rejeitou um pedido de liberdade sob fiança.

O executivo foi afastado da presidência do conselho da Nissan e da Mitsubishi pouco depois de ser detido, em 19 de novembro.

Na época, a Renault decidiu criar um comando interino para a montadora, com Bolloré à frente, e manteve o brasileiro tanto no cargo de presidente do conselho quanto de presidente da montadora.

Mas, após Ghosn ser indiciado pela promotoria japonesa e novas denúncias serem apresentadas, fazendo com que ele continuasse na prisão, o governo francês pediu que ele fosse substituído pela Renault. O estado é um dos acionistas da montadora.

Após o pedido, feito no último dia 16, a fabricante francesa disse que estava trabalhando ativamente na troca de comando.

Fraudes fiscais

Considerado até então um executivo “superstar” do setor automotivo, Ghosn é acusado de violações e fraudes fiscais envolvendo a Nissan, bem como do uso de recursos da empresa para benefícios particulares e para cobrir prejuízos em investimentos pessoais.

Não há previsão de que ele deixe a prisão. O brasileiro teve diversos pedidos de liberdade sob pagamento de fiança negados, o mais recente na última terça (22).

A Justiça ainda não decidiu se aceitará as duas acusações apresentadas até agora contra Ghosn pelos promotores, tornando-o réu. Se isso acontecer, a previsão é que o julgamento aconteça em meados deste ano e ele pode ser condenado a até 15 anos de prisão.

Saiba quem é e qual a trajetória de Carlos Ghosn — Foto: Fernanda Garrafiel, Roberta Jaworski e Juliane Souza/G1

Fonte: G1

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