Milho: Com demanda firme, preços voltam a subir em Chicago

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As principais posições do milho negociadas na Bolsa de Chicago (CBOT) ampliaram os ganhos ao longo da sessão desta quinta-feira (23). Por volta das 13h11 (horário de Brasília), os vencimentos da commodity exibiam altas entre 3,00 e 3,50 pontos. O contrato dezembro/14 era cotado a US$ 3,56 por bushel.

Segundo informações de sites internacionais, o mercado é impulsionado pelos números das vendas para exportação reportadas pelo USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) nesta quinta-feira. Até o dia 16 de outubro, as vendas do cereal totalizaram 1.031,22 milhão de toneladas. O número ficou abaixo do registrado na última semana, de 1.922,8 milhão de toneladas.

Ainda assim, o volume divulgado ficou bem acima das expectativas dos participantes do mercado, de 900 mil toneladas. No acumulado do ano safra, as vendas do cereal norte-americanos somam 18.252,4 milhões de toneladas. A projeção do USDA para essa temporada é de 44,45 milhões de toneladas, assim, cerca de 41% do total já foi comprometido.

Por outro lado, a colheita do milho nos Estados Unidos ainda permanece mais lenta. Segundo o analista de mercado da Novo Rumo Corretora, Mário Mariano, o clima ainda está inadequado e há previsões de chuvas nos próximos 7 a 8 dias no país. Conforme dados do site Farm Futures, o ritmo da colheita pode desacelerar novamente devido às previsões de precipitações.

“No mercado futuro, os preços estão subindo, mas no mercado físico, os prêmios caíram. Nesse momento, os investidores entendem que, provavelmente, a tendência de redução na área de milho para a próxima safra 2015/16 diminuiria os estoques e, portanto, comprando milho na CBOT e vendendo posições de soja”, explica Mariano.

B3

Os futuros do cereal na B3 permanecem trabalhando com volatilidade no pregão de hoje. Por volta das 12h33 (horário de Brasília), os contratos registravam leves altas. O vencimento março/15 era negociado a R$ 29,10.

O mercado ainda observa as notícias de clima e especulam que o clima deverá comprometer a janela ideal da próxima safrinha. Além disso, a retração nas vendas por parte dos produtores rurais também contribuem para a firmeza nos preços.

“Essa é uma decisão acertada dos agricultores, pois há 20 dias, a receita para o milho ainda estava negativa, que estava menor do que os custos. Nesse momento, o produtor está adequando a situação financeira, mas acredito que a escassez ainda não é remuneradora o suficiente para sair fazendo novas vendas”, destaca o analista.

Por: Fernanda Custódio
Fonte: Notícias Agrícolas

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