Milho: Desvalorizações retornam à Bolsa de Chicago nesta quinta-feira

O movimento de alta nos preços internacionais do milho futuro duraram pouco na Bolsa de Chicago (CBOT). Após abrirem a quinta-feira (01) com leves ganhos, as principias cotações apresentavam baixas entre 1,75 e 2,00 pontos por volta das 11h56 (horário de Brasília).

O vencimento setembro/19 era cotado à US$ 3,98 com queda de 1,75 pontos, o dezembro/19 valia US$ 4,08 com queda de 2,00 pontos, o março/20 era negociado por US$ 4,18 com baixa de 2,00 pontos e o maio/20 tinha valor de US$ 4,24 com perda de 1,75 pontos.

Segundo informações da Agência Reuters, a tentativa de alta nas cotações do milho perderam força pela fraca demanda de exportação e bom clima para o desenvolvimento de safras no Meio-Oeste dos Estados Unidos.

Ainda nesta quinta-feira, o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) divulgou que as vendas semanais de milho para exportação, na última semana, também somaram 143,1 mil toneladas, enquanto as expectativas do mercado oscilavam entre 300 mil e 850 mil toneladas.

O site Barchart aponta também que os dados sobre o etanol de milho americano ajudaram nessa retomada de baixa nos preços. “Os dados semanais do EIA mostraram a produção de etanol para a semana de 26 de julho em 1.031 milhões de barris por dia, uma queda de 8.000 bpd em relação à semana anterior. Os estoques de etanol subiram para um recorde de 24.468 milhões de barris, um aumento de 779.000 barris em relação à semana anterior”.

B3

A bolsa brasileira segue essa mesma tendência de desvalorizações para as principais cotações, que operavam com quedas entre 0,50% e 1,04% por volta das 12h05 (horário de Brasília).

O vencimento setembro/19 era cotado à R$ 36,26 com queda de 0,79%, o novembro/19 valia R$ 38,00 com desvalorização de 1,04%, o janeiro/20 era negociado por R$ 39,80 com baixa de 0,62% e o março/20 tinha valor de R$ 39,90 com perda de 0,50%.

A Agrifatto Consultoria aponta que, na B3, os futuros do cereal perderam força nos últimos dias, mas a baixa liquidez limita as variações. O contrato para set/19 caiu 0,57% ao longo dos últimos dias. Em movimentação parecida, o vencimento para nov/19 recuou 0,78% ao longo da semana.