Milho: Frente à forte valorização do dólar, preços sobem na B3 e março/15 atinge R$ 32,05 a saca

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As principais posições do milho negociadas na B3 Bovespa operam com forte alta no pregão desta terça-feira (16). Por volta das 12h40 (horário de Brasília), os contratos da commodity apresentavam valorizações entre 0,87% a 2,47%. O vencimento março/15 era cotado a R$ 32,05 a saca, após ter encerrado a sessão anterior a R$ 31,40 a saca.

Como principal fator de suporte às cotações do cereal está a alta observada no dólar nesta terça-feira. A moeda norte-americana era cotada a R$ 2,7413 na venda, com ganho de 2,09%, por volta das 12h40 (horário de Brasília). O câmbio trabalha em campo positivo pelo quinto dia consecutivo.

Segundo informações reportadas pelo site G1, o câmbio tem sido alavancado pelo cenário de incertezas internas e externas, em meio aos investidores preocupados, especialmente com o futuro do programa de intervenções no câmbio do Banco Central. Além disso, os investidores também estão atentos à queda nos preços do petróleo. Na Bolsa de Nova York, o barril do petróleo era negociado a US$ 54,92.

Paralelamente, os embarques brasileiros do cereal registraram uma alta expressiva em relação ao mês anterior. Até a segunda semana de dezembro, as exportações de milho totalizaram 205,5 mil toneladas, conforme dados da Secretaria de Comércio Exterior. O número representa um crescimento de 38% em comparação com novembro, quando os embarques ficaram em 148,9 mil toneladas.

No mesmo período do ano passado, os produtores brasileiros exportaram 146,9 mil toneladas do grão. Em comparação com a média de dezembro de 2014, o ganho é de 39,9%.

Bolsa de Chicago

Em uma sessão volátil, os futuros do milho negociados na Bolsa de Chicago (CBOT) reverteram as perdas e voltaram a trabalhar em campo positivo nesta terça-feira (16). Por volta das 13h11 (horário de Brasília), os principais contratos do cereal registravam ganhos entre 1,00 a 1,75 pontos. O vencimento março/15 era cotado a US$ 4,09 por bushel.

De acordo com informações do site Farm Futures, o mercado voltou a ser influenciado pelos rumores de que a China poderá autorizar a compra de DDGs, um subproduto do processamento do grão na produção do etanol e com alta concentração de proteína. “Esse movimento se materializa, será um impulso para as exportações de milho dos Estados Unidos para a nação asiática”, disse Li Qiang, diretor e fundador da Shanghai JC Intelligence Co., em entrevista à Bloomberg.

Desde o ano passado, os compradores chineses rejeitaram mais de 1,2 milhões de toneladas de cargas de milho norte-americanos, por conter o MIR 162, não aprovada na China. Os investidores também acompanham a movimentação nos preços do petróleo que, recuam no pregão desta terça-feira.

No dia anterior, o mercado encontrou suporte nos números dos embarques semanais indicados pelo USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) em 546,51 mil toneladas até o dia 11 de dezembro. Além disso, as perdas observadas no Leste Europeu também devem impactar os preços do cereal, conforme destacam os analistas.

Por: Fernanda Custódio
Fonte: Notícias Agrícolas

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