A estabilidade marca presença nos preços internacionais do milho futuro na Bolsa de Chicago (CBOT) ao longo desta quarta-feira (24). As principais cotações registravam movimentações entre 0,75 e 1,50 pontos por volta das 12h05 (horário de Brasília).
O vencimento setembro/19 tinha alta de 1,25 pontos e valia US$ 4,26, o dezembro/19 era negociado por US$ 4,33 com elevação de 1,50 pontos e o março/19 era cotado à US$ 4,41 com ganho de 1,25 pontos.
Segundo análise de Bryce Knorr da Farm Futures, enquanto os comerciantes continuam a debater quantos hectares os agricultores não conseguiram plantar este ano, pistas sobre os rendimentos estão começando a surgir, apesar dos atrasos no desenvolvimento da safra.
“O clima de julho até o momento e a previsão para o final do mês sugerem uma produtividade de cerca de 166 bushels por acre, em linha com a estimativa do USDA divulgada em junho. As estimativas dos índices de safra são um pouco maiores, entre 168,9 e 170,2 bpa”
As informações da Agência Reuters também vão neste sentido, dizendo que a perspectiva de um novo clima quente no Meio-Oeste dos Estados Unidos ameaça as safras.
“As preocupações de que o tempo muito quente e seco possa retornar ao centro-oeste norte-americano nos próximos dias deram alguma força ao preço do milho. Depois que o clima úmido causou problemas durante a semeadura, o desenvolvimento da cultura foi atingido por um tempo por temperaturas muito altas”, disse o Commerzbank em uma nota de mercado.
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Já a bolsa brasileira apresenta pequenas valorizações nas principais cotações nesta quarta-feira. A movimentações registradas eram entre 0,41% e 0,57% negativos por volta das 12h13 (horário de Brasília).
O vencimento setembro/19 era cotado à R$ 37,00, o novembro/19 valia R$ 39,04 e o janeiro/20 era negociado por R$ 40,63.
De acordo com a Radar Investimentos, “as cotações do milho seguem de lado e o ritmo da colheita no Brasil segue forte. Exemplo disto é o Mato Grosso, onde os trabalhados estão adiantados e já colheu 86,13% até o início desta semana”.
A Agrifatto Consultoria aponta que “o mercado doméstico ignorou a alta de mais de 1% do cereal na CBOT e a valorização do dólar ante o real, que poderiam trazer sustentação aos preços brasileiros. O indicador Cepea/Esalq fechou em baixa de 0,73%, com a saca 60 quilos de milho cotada em R$ 36,47”.