Na B3, boi sobe 5,5% e lidera ganhos

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O preço médio do boi gordo subiu mais de 5% e bateu recorde em setembro no mercado futuro de São Paulo. Os contratos de milho e etanol também ficaram mais caros, tendência contrabalançada apenas pela desvalorização do café e da soja.

Segundo o Valor Data, os contratos de segunda posição de entrega de boi gordo registraram uma cotação média de R$ 108,32 por arroba em setembro, alta de 5,65% em relação à média de agosto e de 14,41% ante dezembro de 2012. Foi a maior alta mensal desde outubro de 2010 na B3Bovespa.

Com as pastagens mais secas por causa do inverno, setembro é um mês de baixa oferta de animais para abate, o que tradicionalmente puxa as cotações do boi – nos últimos dez anos, a commodity aumentou, em média, 2% nos meses de setembro.

De acordo com a consultoria Safras & Mercado, o cenário foi agravado pela queda na oferta de animais criados em confinamento e a forte demanda para exportação. Entre janeiro e agosto, o volume de carne bovina embarcado para o exterior cresceu mais de 20% em relação ao mesmo período do ano passado.

Por isso, a tendência é que os preços se mantenham sustentados até que as chuvas de verão façam restabelecer a oferta. Sazonalmente, outubro ainda é um mês de cotações em elevação- nos últimos dez anos, foram oito altas.

Segunda commodity mais negociada na bolsa, o milho também se valorizou em setembro. A cotação média do mês ficou em R$ 24,36 por saca, alta de 0,68% ante agosto. Apesar da alta, o preço ficou 24,58% abaixo da média apurada em dezembro de 2012, o que reflete a colheita de uma safra recorde no Brasil e no mundo em 2013.

Em algumas praças, como Mato Grosso, os preços no mercado físico atingiram os níveis mais baixos do ano na semana passada em meio à combinação de uma produção sem precedentes e uma demanda mais fraca que a do ano passado.

Os preços do etanol hidratado (o mesmo vendido na bomba) também subiram em setembro na B3. Na média, os contratos de segunda posição foram negociados por R$ 1.083,07 por metro cúbico, alta de 2,58% em relação a agosto. Apesar disso, o preço ainda ficou 8,1% abaixo da média de dezembro.

O mercado futuro reflete a aproximação da entressafra da cana-de-açúcar, além das especulações de que as estimativas para a produção deste ano podem ser revisadas para baixo devido ao clima desfavorável nas últimas semanas. O aumento da demanda pelo biocombustível, que ganhou competitividade em relação à gasolina nos últimos meses, também ajudou a sustentar os preços.

Na contramão da tendência, o café arábica, ainda pressionado pela colheita no Brasil e pelos amplos estoques globais, recuou 2,25% em setembro, para US$ 141,92 por saca – a menor média desde julho de 2009. Desde dezembro passado, o café já caiu 24,2% na bolsa paulista.

Já a soja recuou 1,52%, para US$ 27,95 a saca, um reflexo da queda da demanda para exportação em antecipação à colheita recorde dos Estados Unidos. (GFJ)

Valor Econômico.

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