Que o valor dos alimentos tem pesado no bolso dos brasileiros não é novidade para ninguém. Entre os produtos alimentícios que mais subiram, segundo dados do IBGE, aparecem a tangerina (+ 59,63%), o limão (+ 50,23%), a laranja-baía (+ 47,75%), o peixe tucunaré (+ 30,44%), e o abacaxi (+ 30,38%). As carnes completam o ano de 2014 com altas significativas, o Indicador de Varejo Mercominas apontou que após análises das últimas 13 semanas, no período entre 18 de setembro de 2014 e 11 de dezembro de 2014 a carne suína subiu 5,1%, ou seja, no mesmo patamar da carne bovina que no mesmo período subiu 5,06%. Um fato relevante apontado pelo setor de inteligência é que o preço médio dos cortes suínos são em média 28% mais baixos que os preços médios dos cortes bovinos na capital mineira. Cabe ressaltar que no mesmo período de análise o kg do animal vivo a vista reduziu 6,89%, saindo de R$ 4,50 em 18/09 para R$ 4,19, comercializado conforme o indicador do quilo do suíno vivo da ASEMG no último dia 11 de dezembro. Pode-se concluir que apesar da queda do quilo do suíno vivo pelos produtores, os outros elos da cadeia como o frigorífico e o varejista ainda não repassaram para o consumidor final a diferença.
Para se chegar a esses indicativos desde agosto de 2014 a ASEMG ( Associação dos Suinocultores do Estado de Minas Gerais) vem implementando, em parceria com o Sebrae Minas, o departamento de Inteligência de Mercado denominado MERCOMINAS, com o objetivo de coletar, analisar e publicar informações sobre o setor suinícola do estado de Minas Gerais. Os dados são coletados semanalmente junto a 279 varejistas localizados nas nove regiões administrativas da PBH e em 93 produtores localizados nos municípios com maior plantel de suínos, segundo informações do IMA Instituto Mineiro de Agropecuária em 2014.
O setor de inteligência de mercado da ASEMG elaborou diversos indicadores ASEMG / MERCOMINAS, entre eles o INDICADOR ASEMG / MERCOMINAS DE CORTES SELECIONADOS DE SUINOS E BOVINOS. Tal indicador tem como objetivo monitorar e mapear a evolução dos principais cortes de carne na capital mineira, que é responsável por consumir mais de 40 mil toneladas de carne suína por ano, cerca de 13% do consumo no estado de Minas Gerais, tendo como referência o consumo de 17 kg por habitante e os dados da população do último censo do IBGE em 2010.
Sobre o Mercominas
A necessidade de trabalhar com informações mais precisas sobre oferta de carne suína a ser disponibilizada no mercado; a produção de matrizes; os custos e os rumos do mercado nacional e internacional, itens considerados fundamentais para estabelecer a cotação do suíno vivo, incentivaram a ASEMG (Associação dos Suinocultores do Estado de Minas Gerais), em parceria com o Sebrae Minas, a criar meios para orientar os produtores e a população.
A pesquisa
A pesquisa Mercominas será publicada semanalmente, ficando disponível para produtores, consumidores e jornalistas através do site:www.asemg.com.br
Sobre o Setor
Minas é hoje o quarto maior produtor de carne suína no Brasil e o principal consumidor da proteína. O país tem o consumo per capta por volta de 15KG e em Minas esse número gira em torno de 17KG.
O plantel conta com cerca 258 mil matrizes, emprega aproximadamente 15 mil pessoas e tem o PIB em torno de 2 bilhões.
Serviço
Lançamento do Projeto Mercominas
Data: 17/12/14
Horário: 16h00
Local : Auditório do IMA – Parque de Exposições da Gameleira (Av. Amazonas,6020, Gameleira/BH)
Fonte: Asemg