Soja inicia a semana com forte avanço na CBOT nesta 2ª feira

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A semana começa com fortes altas para o mercado internacional da soja. Os futuros da oleaginosa negociados na Bolsa de Chicago, por volta das 7h40 (horário de Brasília), subiam mais de 17 pontos nos principais vencimentos, e o contrato setembro já recuperava o patamar dos US$ 13 por bushel.

A soja, segundo informações da agência internacional Bloomberg, sobe para o maior patamar de preços em um mês, extendendo os ganhos para o maior avanço semanal no ano. O principal estímulo para as altas vem da preocupação com o clima nos Estados Unidos, o qual continua se mostrando um pouco mais seco no Meio-Oeste.

Dessa forma, a produtividade das lavouras, principalmente de soja, poderia ser comprometida por essas condições adversas, uma vez que agosto é o mês determinante para a cultura nos EUA. “Já há uma seca rondando regiões produtoras do Meio-Oeste e, na última semana, as exportações norte-americanas de soja foram fortes”, disse o economista agrícola Paul Deane, à Bloomberg.

No mesmo caminho da soja, milho e trigo também operavam do lado positivo da tabela, porém, com ganhos ligeiramente menores.

Veja como fechou o mercado na última sexta-feira (16):

Soja realiza lucros nesta 6ª feira, após semana positiva na CBOT

Na sessaõ desta sexta-feira, a soja fechou o último pregão da semana do lado negativo da tabela. O mercado passou por uma sessão volátil, chegou a subir mais cedo, no entanto, voltou a recuar frente a um movimento de realização de lucros. As perdas dos principais vencimentos ficaram entre 7,75 e 8,75 pontos.

Os preços da soja registraram boas altas nesta semana após a divulgação do relatório de oferta e demanda do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos), que reduziu as estimativas do órgão para produção, produtividade e estoques da nova safra norte-americana.

Ao mesmo tempo, as últimas previsões indicavam para o Corn Belt um clima mais quente e seco, no mês determinante para a cultura da soja no país. Há ainda a possibilidade de que as lavouras, não só de soja, mas também de milho, pudessem ser atingidas por geadas precoces, o poderia comprometer sua produtividade. Caso essa previsão de confirme, as perdas poderiam chegar a 20% na soja, conforme explicou Marcos Araújo, analista de mercado da Agrinvest.

“Com certeza isso seria bombástico para o mercado. A redução na produtividade deixaria os estoques norte-americanos apertados ou até menores do que temos nessa temporada. Uma situação semelhante ao que aconteceu em 2009, quando vimos campos de soja embaixo de neve”, afirma.

Frente a esse cenário, só o contrato novembro/13, referência para a safra norte-americana, acumulou uma alta de 9% e, segundo analistas, esses últimos números do USDA aliados à possibilidade de adversidades climáticas nos Estados Unidos mudaram o atual contexto para os preços da soja no mercado internacional.

“Nós estávamos com um mercado muito baixista em termos de fundamentos, gráficos e posições de fundos, e essas previsões contrariaram as expectativas da maioria dos investidores em um período em que é crucial para o desenvolvimento das lavouras de soja. (…) e isso fez com o que os fundos tivessem que correr para cobrir suas posições, fazendo com que esse rally dos preços fosse maior do que o esperado”, disse.

Para Nicole, porém, é preciso muita atenção ao números do USDA, uma vez que foram utilizadas médias para se definir a produtividade estimada no último boletim, haja vista que foi analisado também os números do ano passado, em que o rendimento foi drasticamente reduzido por uma das piores secas do país.

O posicionamento dos fundos especuladores também contribuiu para essa alta durante a semana, uma vez que depois de ficarem vendidos por um bom tempo, principalmente em função do bom desenvolvimento do clima nos EUA, voltaram, essa semana, à ponta compradora do mercado.

Para Carlos Cogo, consultor da Consultoria Agroeconômica, caso esse cenário climático e de produção e estoques menores nos Estados Unidos se confirmar, o novo patamar dos preços é de cerca de US$ 12,50/bushel. “Esses novos números mudam o cenário e os negócios para a soja. (…) A produtividade não deve ser boa em várias regiões dos EUA”, disse.

Fonte: Notícias Agrícolas

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