
Os futuros da soja negociados na bolsa de Chicago (CBOT) fecharam com ganhos pela terceira sessão consecutiva nesta terça-feira, com os primeiros resultados de uma expedição técnica às lavouras dos EUA levantando preocupações sobre o volume da safra norte-americana, disseram traders.
O mercado também se apoiou na queda do dólar, que aumentou o apetite dos operadores por investimentos de risco, incluindo grãos e oleaginosas, e em expectativas de que o Brasil e a Argentina, normalmente grandes exportadores de soja, vão elevar suas importações da oleaginosa nos próximos meses após baixas safras, conforme disseram analistas da Oil World, com base em Hamburgo, nesta terça-feira. (Full Story)
O primeiro contrato da commodity Sc1 ganhou 46,75 centavos, fechando a 17,3025 dólares por bushel, atingindo máxima de um mês no gráfico contínuo de preços, e máximas dos contratos individuais foram registradas para os primeiros sete contratos.
A soja SX2 para novembro encerrou com alta de 46,75 centavos, a 17,3025 dólares por bushel.
Os futuros do milho também subiram nesta terça-feira, como uma reação aos relatos de um tour pelo Meio-Oeste dos EUA, que apontaram uma produtividade menor que a esperada nas lavouras de milho norte-americanas.
As áreas irrigadas de Nebraska enfrentaram a pior seca em meio século significativamente melhor que as devastadas lavouras não irrigadas, apontaram as pesquisas de campo feitas durante o giro da Pro Farmer nesta terça-feira.
O contrato dezembro CZ2 fechou a sessão com ganhos de 14,25 centavos, cotado a 8,38 dólares por bushel.
O trigo encerrou a sessão subindo 2,4 por cento, sua quinta alta seguida, apoiado pela fraqueza do dólar.
O contrato setembro WU2 da commodity ganhou 19,25 centavos, a 8,9875 dólares por bushel.
A agência estatal de grãos iraniana GTC comprou discretamente na semana passada cerca de 400 mil toneladas de trigo para moagem, em grande parte da União Europeia, do Mar Báltico e regiões do Mar Negro, disseram traders europeus nesta terça-feira.
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