A quarta-feira (24) começa da mesma maneira com que a terça-feira terminou, com leves altas para os preços internacionais do milho futuro na Bolsa de Chicago (CBOT). As principais cotações registravam ganhos entre 3,00 e 3,75 pontos por volta das 08h50 (horário de Brasília).
O vencimento setembro/19 tinha alta de 3,50 pontos valendo US$ 4,29, o dezembro/19 valia US$ 4,35 com elevação de 3,75 pontos e o março/19 era cotado à US$ 4,44 com 3,50 pontos de valorização.
Segundo análise de Tony Dreibus da Successful Farming, o milho foi mais altos no comércio da madrugada após a sessão mista de ontem, em meio à queda nas condições das safras e à incerteza sobre as lavouras após os últimos dados divulgados pelo USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos).
“A cultura do milho em geral permanece muito atrasada e a genética do milho significa que a cultura não pode fazer muito para recuperar o atraso. O Centro-Oeste e grande parte das Grandes Planícies desfrutam de temperaturas abaixo do normal, embora se tornem bastante secas quando a frente fria se mover. As temperaturas frias não promovem um crescimento rápido, mas haverá crescimento e a condição deve permanecer geralmente boa”, aponta Jack Scoville, analista do Blog Price Group.
Scoville aponta ainda que, o milho é um mercado que precisa de alguma demanda e os relatórios semanais de vendas de exportação não são fortes. Compradores no exterior podem obter milho mais barato na Argentina.
“O que vai acontecer com os preços do milho este ano dependerá em grande parte de como a safra americana se desenvolve. O plantio foi tardio, por isso mesmo as datas normais de frio e geadas podem causar grandes perdas de produção. Uma boa colheita é possível, mas o produtor precisará de geadas tardias para levar a colheita para casa e para o mercado”, afirma o analista.